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Namoro foi escondido por quase 2 anos
DA REPORTAGEM LOCAL
Suzane von Richthofen, 19, e
Daniel Cravinhos de Paula e Silva,
21, mantiveram o namoro escondido dos pais da garota por quase
dois anos. Somente neste ano o
casal Richthofen foi informado
sobre o relacionamento.
Manfred von Richthofen, pai da
garota, não aceitava que a filha
namorasse um jovem que não estudava nem trabalhava. Suzane
está no primeiro ano do curso de
direito na PUC-SP (Pontifícia
Universidade Católica de São
Paulo). Daniel se diz "autônomo"
e não fez faculdade.
Segundo o aposentado Walter
Nimir, 65, amigo de Richthofen
há 25 anos, o pai da garota comentou há cerca de dois meses
que ela tinha um novo namorado
que não era do seu agrado.
Suzane e Daniel se conheceram
há quase três anos no parque Ibirapuera (zona sul de São Paulo),
quando ele acompanhava um
show de aeromodelismo.
Segundo o delegado Enjolras
Rello de Araújo, do 27º DP (Campo Belo), taxistas de um ponto
próximo à casa de Daniel disseram que Suzane usava seus serviços há mais de um ano.
Segundo a polícia, após comunicar o namoro aos pais de Suzane, Daniel chegou a viajar para o
sítio dos Richthofen em São Roque (59 km de São Paulo).
Araújo disse que a empregada
Reinalva de Almeida Lira, que trabalha na casa desde 1º de setembro, afirmou nunca ter visto Daniel na residência de seus patrões.
O delegado disse ainda que, segundo um vigia da rua, Daniel visitava a casa de Suzane quase todas as tardes, quando os pais dela
e a empregada não estavam.
Segundo o promotor Virgílio
Ferraz do Amaral, que acompanhou a investigação policial, Suzane citou várias discussões que
teve com o pai sobre o namorado.
Numa delas, ele teria ameaçado
deserdar a filha se ela não deixasse
Daniel. Em outra, chegou a dar
um tapa na filha, segundo o relato
dela ao promotor.
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