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MEMÓRIA
Crime da rua Cuba continua sem solução
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
DA REDAÇÃO
Conhecido como "o caso da
rua Cuba", o assassinato do casal Jorge Toufic Bouchabki e
Maria Cecilia Delmanto Bouchabki, ocorrido na véspera do
Natal de 1988, permanece insolúvel. Na ocasião, o filho mais
velho do casal, Jorge Delmanto
Bouchabki, o Jorginho, então
com 18 anos, passou a ser um
dos suspeitos.
Por falta de provas, ele não foi
levado a júri e, em 1999, a denúncia contra Jorginho prescreveu. A polícia também trabalhava com a hipótese de o
advogado Bouchabki ter matado a mulher e se suicidado.
Outro brutal assassinato em
família aconteceu em 1985,
quando Roberto Agostinho
Peukert Valente, com 18 anos
na época, matou a tiros e facadas o pai, a mãe, dois irmãos e a
irmã, no sobrado onde viviam
na Vila Santa Catarina.
Depois de matar a família,
Valente colocou os corpos
num carro e os abandonou numa rua sem saída perto de sua
casa. Ele permaneceu por sete
anos na Casa de Custódia de
Taubaté, até ser transferido para um manicômio.
Condenados por crimes como estupro ou assassinato dos
pais costumam ser repudiados
pelos demais detentos. Esse é o
caso da ex-estudante de direito
Andréia Gomes Pereira do
Amaral, 32, forçada por outras
presas a tatuar a inscrição "assassina de pai e mãe" em um
dos braços.
Ela foi acusada de ter planejado o crime, dopado os pais e facilitado a entrada na casa do
adolescente que matou Antonio da Silva Amaral e Deolinda
Gomes Pereira a punhaladas,
enquanto dormiam, em março
de 1994, em Santos.
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