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Movimento em lojas caiu 50%
DA REPORTAGEM LOCAL
Na loja Mestre Guido Ferragens, as vendas da última semana
foram cerca de 50% menor que a
média. Na locadora Video Factory, a queda do movimento também ficou entre 40% e 50%, no
mesmo período. Ambas ficam no
trecho da avenida Rebouças que
foi interditado no último domingo para a construção de um túnel.
A previsão é que a obra seja concluída em 11 meses.
"Estamos nos mobilizando para
ver o que pode ser feito. Não podemos ser punidos pela obra",
afirma Guido Luperi Neto, dono
da loja que leva seu nome. Segundo ele, os lojistas da região irão
entregar à subprefeita Bia Pardi
(Pinheiros), na próxima terça-feira, uma pauta de reivindicações.
Entre elas estão a isenção do IPTU
(Imposto Predial e Territorial Urbano), a indenização pela diminuição dos lucros e a instalação de
sinalizações publicitárias indicando o acesso às lojas.
"Colocamos placas, contratamos motoboys e faremos mala-direta, mas nossa ação é limitada
e nada iguala a visita do cliente na
loja", afirma Eduardo Cordeiro
Nunes, gerente da Video Factory.
Na avenida Cidade Jardim, onde um túnel começará a ser construído amanhã, os empresários
criaram, anteontem, uma ONG
para acompanhar o processo.
"Criamos esse canal formal de
comunicação com o poder público para cooperar com uma obra
que, em tese, somos favoráveis, e
também para fazer valer alguns
pontos de vista nossos", afirma
Fábio Sabóia, diretor-geral da
ONG Boulevard Cidade Jardim.
Até ontem, a organização já
reunia cerca de 150 estabelecimentos, tanto da Cidade Jardim
como de ruas vizinhas. Na próxima quarta-feira, eles se reunirão
com Bia Pardi. "Não vamos abrir
mão do direito de acesso ao local.
Reconhecemos a importância da
obra, mas exigimos que o comércio possa funcionar durante a
obra, mesmo que com algum prejuízo", disse Sabóia.
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