DA REPORTAGEM LOCAL

Basta um dia de chuva em São Paulo e pronto: dobra o número de buracos para atormentar a vida de quem anda nas ruas da cidade. São 2.000 a mais a cada temporal.
Embora diga ter estrutura para fechar todos eles em um só dia, a Prefeitura de São Paulo, na prática, não consegue dar conta do problema. E a condição das vias, em época de chuva, só faz piorar.
Foi o que a Folha constatou ao percorrer ontem ruas da Barra Funda, Perdizes, Pompeia, Sumaré (zona oeste), Higienópolis, Santa Cecília e Bela Vista (região central). Em uma hora, a reportagem contou ao menos 20 buracos no asfalto, daqueles que fazem o carro pular e danificam a suspensão. Eles estavam em avenidas importantes, como a Antarctica (Perdizes), Nove de Julho (Bela Vista) e Angélica (Higienópolis), ou em ruas secundárias.
A Secretaria das Subprefeituras diz que os buracos são tapados sempre que é informada por servidores -agentes de trânsito, por exemplo- ou pela população, via 156 ou site.
De acordo com a secretaria, porém, o serviço não pode ser feito sob chuva ou quando o solo está molhado.
Entre 2005 e 2008, a prefeitura tapou cerca de 2,5 milhões de buracos, diz a pasta. Também foram recapeados no período 880 km de vias. O recapeamento, além de melhorar a rua, evita a abertura de 65 mil novos buracos por ano. Com isso, diz a secretaria, foi possível expandir a operação tapa-buracos para bairros periféricos.


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