São Paulo, quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

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VIOLÊNCIA

SP vai restringir acesso da imprensa a caso com refém

DA REPORTAGEM LOCAL

Ainda sob o efeito do caso Eloá Pimentel, a Secretaria da Segurança publicou ontem norma na qual ordena a policiais civis e militares que mantenham a imprensa distante de ocorrências com reféns. Pelo texto, eles deverão "instar" os "órgãos de imprensa" a "se abster de transmitir imagens e/ou manter contato com os envolvidos". O documento não diz como.
Na avaliação da polícia, Eloá foi morta no final de 2008 por uma série de falhas que incluem uma entrevista transmitida pela TV com o sequestrador Lindemberg Alves Fernandes no cativeiro.
Luís Sapori e Theodomiro Dias Neto, peritos em segurança, dizem que isolar áreas é procedimento internacional. "A polícia deve ter poder para controlar a situação, mas não tem como evitar que a mídia repercuta o fato", diz Neto. "Limitar não quer dizer proibir", afirma Sapori.
Para Ricardo Pedreira, diretor-executivo da ANJ (Associação Nacional de Jornais), é uma questão de segurança, que não fere o livre exercício do jornalismo.
A apresentadora Sônia Abrão, que falou com Lindemberg, disse ter cumprido sua "função de jornalista".


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