São Paulo, sexta-feira, 10 de março de 2000


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Acusados de assassinato em SP negam ser carecas

da Reportagem Local

Cinco das 18 pessoas presas, acusadas de matar o adestrador Edson Neris da Silva, 35, negaram o crime, ontem, mas entraram em contradição em depoimento no 1º Tribunal do Júri.
Silva foi espancado até a morte no mês passado, quando andava de mãos dadas com Dário Pereira Netto, 34, na praça da República (centro de SP), em ato supostamente praticado por skinheads.
Vanderley Cardoso de Sá, 33, Juliano Filipini Sabino, 28, Henrique Velasco, 22, e Edilene Aparecida Pereira Bezerra, 28, negaram ser skinheads ou participar de grupos nacionalistas.
Só José Nilson Pereira da Silva, 27, que vestia uma camiseta com a frase "Frente Nacionalista" quando foi preso, na noite do crime, admitiu ontem ter ligação com os "Carecas do ABC", conhecidos por pregar contra minorias.
No depoimento, Vanderley, que foi reconhecido por uma das testemunhas, disse que, de todos os acusados, conhecia apenas Washington e sua mulher, Edilene. Mas Henrique o contradisse, afirmando que era amigo de Vanderley e estavam juntos no dia do crime. Edilene confirmou ainda ligações entre Vanderley e Fernando Azadinho, também preso.
Os outros 13 acusados depõem hoje, segunda e terça-feira.



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