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Acusados de assassinato em SP negam ser carecas
da Reportagem Local
Cinco das 18 pessoas presas,
acusadas de matar o adestrador
Edson Neris da Silva, 35, negaram
o crime, ontem, mas entraram em
contradição em depoimento no 1º
Tribunal do Júri.
Silva foi espancado até a morte
no mês passado, quando andava
de mãos dadas com Dário Pereira
Netto, 34, na praça da República
(centro de SP), em ato supostamente praticado por skinheads.
Vanderley Cardoso de Sá, 33,
Juliano Filipini Sabino, 28, Henrique Velasco, 22, e Edilene Aparecida Pereira Bezerra, 28, negaram
ser skinheads ou participar de
grupos nacionalistas.
Só José Nilson Pereira da Silva,
27, que vestia uma camiseta com a
frase "Frente Nacionalista" quando foi preso, na noite do crime,
admitiu ontem ter ligação com os
"Carecas do ABC", conhecidos
por pregar contra minorias.
No depoimento, Vanderley, que
foi reconhecido por uma das testemunhas, disse que, de todos os
acusados, conhecia apenas Washington e sua mulher, Edilene.
Mas Henrique o contradisse, afirmando que era amigo de Vanderley e estavam juntos no dia do crime. Edilene confirmou ainda ligações entre Vanderley e Fernando
Azadinho, também preso.
Os outros 13 acusados depõem
hoje, segunda e terça-feira.
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