DA REPORTAGEM LOCAL

A ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (PT) afirmou ontem, por meio de sua assessoria de imprensa, que não havia sido notificada oficialmente sobre a ação civil no Ministério Público Estadual, portanto não poderia comentá-la em detalhes.
Marta, porém, reafirmou que suas contas de 2001, 2002 e 2003 -ano questionado pelos promotores- foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Município (TCM) e pela Câmara.
O ex-secretário de Negócios Jurídicos Luiz Tarcisio Teixeira Ferreira afirmou, em entrevista à Folha, que os créditos suplementares no Orçamento de 2003 foram feitos de forma legal.
Teixeira disse confiar em uma vitória na Justiça. "Ninguém é obrigado a acertar que a arrecadação será a mesma da estimada no Orçamento", afirmou o ex-secretário, para quem a motivação dos promotores sempre foi "política" durante toda a gestão da ex-prefeita.
O ex-secretário João Sayad, que deixou a administração paulistana em maio de 2003 -pouco após assinar a abertura dos créditos questionados pelos promotores- e atualmente trabalha no BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), afirmou não ter qualquer declaração a fazer sobre a ação civil.


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