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JUSTIÇA
Promotor vai apurar denúncia de propina
DA REPORTAGEM LOCAL
O Ministério Público Estadual
vai convocar dois integrantes do
primeiro escalão do prefeito José
Serra (PSDB) -Aloysio Nunes
Ferreira, secretário de Governo, e
Roberto Scaringella, presidente
da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego)- para prestar esclarecimentos sobre um suposto
esquema de propina na gestão
Marta Suplicy (PT).
O promotor Wallace Paiva Martins, responsável pelo caso, quer
ouvi-los na próxima semana.
Segundo reportagem da revista
"Veja", Aloysio e Scaringella teriam ouvido relatos de pagamento de "caixinha", por empresários, para órgãos da prefeitura, secretários e vereadores da base da
ex-prefeita. Eles negam ter participado de conversas sobre "propina" ou "caixinha".
Segundo relatos de pessoas que
não quiseram se identificar publicados pela revista, o dono da
Consladel, Jorge Moura, seria o
pivô do suposto esquema. A empresa nega o conteúdo da reportagem. Ainda segundo a revista,
Aloysio e Scaringella, apesar do
relato, nada teriam feito em relação às denúncias.
Em nota divulgada ontem,
Aloysio afirma que conversou
pessoalmente com o dono da empresa e que este disse temer represálias da gestão tucana por ter sua
empresa ligada ao PT.
"Disse que não haveria perseguição política e que nossa relação com fornecedores é impessoal. Que, no entanto, todos os
contratos com a prefeitura, inclusive os de sua empresa, estão sob
análise e sob renegociação de preços nos diferentes órgãos da administração. Que se encontrássemos indício de irregularidade, tomaríamos as providências legais", afirmou ele na nota.
A presidência da Câmara Municipal quer que a Corregedoria da
Casa investigue acusações referentes à suposta "caixinha" a vereadores. Marta e a Consladel dizem que vão processar a revista.
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