São Paulo, Domingo, 10 de Outubro de 1999
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OUTRO LADO
Não houve agressão, diz carcereiro

Reportagem Local

O carcereiro Andhre Hysmael Retz Nunes disse à Folha que não houve agressão física durante a operação no 26º DP, no dia 16 de maio, e que a denúncia feita pelos presos tem o objetivo de prejudicá-lo.
"O problema é que eles (os presos) sempre tentavam fugir durante o meu plantão. É claro que o objetivo era me prejudicar", afirmou Nunes.
Os problemas começaram, segundo Nunes, depois que ele se negou a fornecer álcool e drogas para os detentos.
"Fiquei muito nervoso naquele dia, afinal, o clima era tenso. Posso ter falado alguma coisa, mas não bati em ninguém", afirmou.
O delegado titular da seccional sul, Olavo Reino Filho, disse que os presos estão exagerando e que não acredita nas agressões físicas.
"Os policiais do GOE são altamente preparados para situações como essa e o delegado que acompanhou a operação é muito humanitário. Não permitiria nenhum abuso", afirmou Reino Filho, que considera "fantasia" a gravação.
"Eu preciso ouvir a fita, mas acredito que os presos tenham simulado a operação", disse.


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