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OUTRO LADO
Não houve agressão, diz carcereiro
Reportagem Local
O carcereiro Andhre
Hysmael Retz Nunes disse à
Folha que não houve agressão
física durante a operação no
26º DP, no dia 16 de maio, e que
a denúncia feita pelos presos
tem o objetivo de prejudicá-lo.
"O problema é que eles (os
presos) sempre tentavam fugir
durante o meu plantão. É claro
que o objetivo era me prejudicar", afirmou Nunes.
Os problemas começaram,
segundo Nunes, depois que ele
se negou a fornecer álcool e
drogas para os detentos.
"Fiquei muito nervoso naquele dia, afinal, o clima era
tenso. Posso ter falado alguma
coisa, mas não bati em ninguém", afirmou.
O delegado titular da seccional sul, Olavo Reino Filho, disse que os presos estão exagerando e que não acredita nas
agressões físicas.
"Os policiais do GOE são altamente preparados para situações como essa e o delegado
que acompanhou a operação é
muito humanitário. Não permitiria nenhum abuso", afirmou Reino Filho, que considera "fantasia" a gravação.
"Eu preciso ouvir a fita, mas
acredito que os presos tenham
simulado a operação", disse.
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