em São Paulo

A Folha procurou o tenente-coronel Edson Pimenta Bueno Filho das 12h de sexta-feira até a 0h de ontem.
Ele não foi encontrado no 5º BPMM, na Lusa, clube no qual trabalha como auxiliar técnico do time profissional de futebol, nem no telefone residencial (ninguém atendeu) informado pela assessoria do clube.
Foram deixados recados telefônicos no batalhão e na Lusa, mas não houve retorno. No 5º BPMM, um homem que se identificou como capitão Leal disse que Pimenta, seu superior hierárquico, está de licença da PM há poucos dias.
Segundo Leal, o oficial decidiu voluntariamente pelo afastamento provisório chamado "dispensa recompensa". Pimenta deve ir para a reserva em dezembro. Antes disso, teria resolvido aproveitar o tempo de licença a que tem direito.
O capitão Leal disse que não houve nenhum tipo de punição ao oficial, confirmando informação da PM.
A secretária de Pimenta disse que não estava conseguindo encontrar o chefe.
O capitão Leal confirmou que havia "suspeita" de que as preleções do oficial estavam sendo gravadas por soldados do batalhão.
Uma das características das preleções gravadas por soldados, o rosário de palavrões, já havia causado problemas. Pimenta foi demitido da Lusa em dezembro do ano passado, porque usou palavrões num bate-boca com um diretor. (MM)

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