São Paulo, domingo, 10 de outubro de 2004

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Expectativa é coletar 12 mil amostras

DA REPORTAGEM LOCAL

O Brasil conta desde o mês passado com uma rede pública de bancos de sangue de cordão umbilical e placentário, que pretende reunir nos próximos cinco anos cerca de 12 mil amostras de sangue de cordão, número que seria suficiente para cobrir toda a diversidade genética brasileira.
O braço paulista da rede, chamado RedeCord, é composto pelo Hospital Israelita Albert Eistein e pelos Hospitais das Clínicas de Ribeirão Preto e de Campinas.
Segundo Carlos Alberto Moreira Filho, coordenador do banco do Albert Einstein, a idéia é que, uma vez montado, o tempo médio de busca seja de 20 dias.
As células-tronco de cordão umbilical requerem menor grau de compatibilidade genética em relação às células de medula óssea. Há menos risco de rejeição e é preciso cerca de 70% de compatibilidade entre doador e receptor. Já no caso da medula, a compatibilidade tem de ser de 100%.
Elas também são mais facilmente obtidas- após o parto, sem risco para a mãe e o bebê. Já para a retirada das células-tronco da medula de um doador, é necessário passar por uma pequena cirurgia sob anestesia geral.
Das cerca de 3.000 indicações anuais para transplante de medula no Brasil, metade não possui doador aparentado e depende de doação. Voluntária, a doação do sangue do cordão deve ser formalizada antes do parto. A gestante passará por triagem clínica.

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