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Expectativa é coletar 12 mil amostras
DA REPORTAGEM LOCAL
O Brasil conta desde o mês passado com uma rede pública de
bancos de sangue de cordão umbilical e placentário, que pretende
reunir nos próximos cinco anos
cerca de 12 mil amostras de sangue de cordão, número que seria
suficiente para cobrir toda a diversidade genética brasileira.
O braço paulista da rede, chamado RedeCord, é composto pelo
Hospital Israelita Albert Eistein e
pelos Hospitais das Clínicas de Ribeirão Preto e de Campinas.
Segundo Carlos Alberto Moreira Filho, coordenador do banco
do Albert Einstein, a idéia é que,
uma vez montado, o tempo médio de busca seja de 20 dias.
As células-tronco de cordão
umbilical requerem menor grau
de compatibilidade genética em
relação às células de medula óssea. Há menos risco de rejeição e é
preciso cerca de 70% de compatibilidade entre doador e receptor.
Já no caso da medula, a compatibilidade tem de ser de 100%.
Elas também são mais facilmente obtidas- após o parto, sem risco para a mãe e o bebê. Já para a
retirada das células-tronco da
medula de um doador, é necessário passar por uma pequena cirurgia sob anestesia geral.
Das cerca de 3.000 indicações
anuais para transplante de medula no Brasil, metade não possui
doador aparentado e depende de
doação. Voluntária, a doação do
sangue do cordão deve ser formalizada antes do parto. A gestante
passará por triagem clínica.
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