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São Paulo, segunda-feira, 10 de novembro de 2003

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Grupos têm avós, mulheres e irmãs

DA SUCURSAL DO RIO

As mulheres são maioria nos grupos que lutam contra a violência. São mães, mulheres, avós e irmãs lutando por seus homens -mortos, desaparecidos, doentes, ou sem liberdade, como as mães dos adolescentes infratores.
"Perder um filho é um sofrimento sem fim", disse a pedagoga Carmen Gilson, 47, diretora da Afav (Associação de Familiares e Amigos de Vítimas de Violência).
O filho dela, o dependente químico Ricardo Augusto Iberê Gilson, morreu em abril de 1999. Foi estrangulado depois de passar pelo Manicômio Judiciário Henrique Roxo e pelo Hospital Penitenciário Fábio Maciel, no Rio.
Na sexta-feira passada, o Ministério Público Estadual denunciou três agentes penitenciários e uma médica do hospital por crime de tortura, pedindo a prisão preventiva deles.
Vera Lúcia Alves, 55, mãe de João Paulo Avelar Alves de Oliveira, criou o Movimento pela Vida depois que o filho, aos 16 anos, foi assassinado em 1994.
Famílias de desaparecidos enfrentam também problemas legais. Sem corpo, não se pode falar em crime nem em morte. (FE)


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