São Paulo, sexta-feira, 10 de novembro de 2006

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Médicos residentes fazem passeata na av. Paulista

Grevistas tentaram falar com secretário de Saúde

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DA AGÊNCIA FOLHA

Uma passeata na avenida Paulista marcou o segundo dia da greve dos médicos residentes em São Paulo. O grupo de mais de mil manifestantes, segundo a organização, partiu do Masp e foi até a Secretaria de Saúde do Estado, onde exigiu audiência com o secretário Luiz Roberto Barradas Barata. O secretário, por meio de sua assessoria, disse que só vai receber os residentes quando a greve acabar.
Os grevistas pedem, entre outros pontos, reajuste de 53,7% da bolsa que recebem dos governos federal e estadual, correspondente à inflação acumulada desde 2002, e uma fiscalização mais rígida da carga horária semanal de 60 horas, que dizem não ser respeitada.
Dois hospitais aderiram ao movimento ontem, segundo a Ameresp (Associação dos Médicos Residentes do Estado de São Paulo): A.C. Camargo e o do Servidor Municipal.
De acordo com a associação, nos 26 hospitais atingidos, os residentes estão atuando apenas nas emergências, em sistema de revezamento. A Secretaria Estadual de Saúde negou que o movimento afete o atendimento no Estado.
No Pronto Socorro da Santa Casa de Misericórdia, pacientes com doenças crônicas ou pouco graves eram orientados a procurar postos de saúde.
No Instituto Dante Pazzanese, a paralisação atingiu todos os ambulatórios. Além destes, outros nove hospitais universitários e um pronto-socorro consultados pela Folha disseram que cerca de 25% dos atendimentos estão comprometidos por causa da greve nacional. Mas dizem que serviços essenciais estão sendo mantidos. (ANGELA PINHO, FELIPE BÄCHTOLD, BÁRBARA CASTRO e RENATA BAPTISTA)


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