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Médicos residentes fazem passeata na av. Paulista
Grevistas tentaram falar com secretário de Saúde
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DA AGÊNCIA FOLHA
Uma passeata na avenida
Paulista marcou o segundo dia
da greve dos médicos residentes em São Paulo. O grupo de
mais de mil manifestantes, segundo a organização, partiu do
Masp e foi até a Secretaria de
Saúde do Estado, onde exigiu
audiência com o secretário
Luiz Roberto Barradas Barata.
O secretário, por meio de sua
assessoria, disse que só vai receber os residentes quando a
greve acabar.
Os grevistas pedem, entre
outros pontos, reajuste de
53,7% da bolsa que recebem
dos governos federal e estadual,
correspondente à inflação acumulada desde 2002, e uma fiscalização mais rígida da carga
horária semanal de 60 horas,
que dizem não ser respeitada.
Dois hospitais aderiram ao
movimento ontem, segundo a
Ameresp (Associação dos Médicos Residentes do Estado de
São Paulo): A.C. Camargo e o do
Servidor Municipal.
De acordo com a associação,
nos 26 hospitais atingidos, os
residentes estão atuando apenas nas emergências, em sistema de revezamento. A Secretaria Estadual de Saúde negou
que o movimento afete o atendimento no Estado.
No Pronto Socorro da Santa
Casa de Misericórdia, pacientes com doenças crônicas ou
pouco graves eram orientados a
procurar postos de saúde.
No Instituto Dante Pazzanese, a paralisação atingiu todos
os ambulatórios. Além destes,
outros nove hospitais universitários e um pronto-socorro
consultados pela Folha disseram que cerca de 25% dos atendimentos estão comprometidos por causa da greve nacional. Mas dizem que serviços essenciais estão sendo mantidos.
(ANGELA PINHO, FELIPE BÄCHTOLD, BÁRBARA CASTRO e RENATA BAPTISTA)
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