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memória
Em 98, surgiu a denúncia da pílula da farinha
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Em junho de 1998, a Vigilância Sanitária proibiu a comercialização da pílula anticoncepcional Microvlar, da
empresa Schering, em todo o
país.
Em vez de hormônios, as
pílulas eram feitas de farinha, pois seriam usadas como teste de novas máquinas,
mas foram extraviadas e comercializadas -cerca de 2
toneladas de pílulas sem
efeito anticoncepcional foram produzidas de janeiro a
abril daquele ano.
A Schering, de acordo com
apuração na época, demorou
cerca de um mês para divulgar à população a ineficácia
das pílulas, apesar de saber
do problema com as cartelas
comercializadas.
Um grupo de 10 mulheres
carentes, que engravidaram
após consumirem as pílulas
de farinha, recorreram ao
Idec para pedirem indenizações ao laboratório.
Todas elas receberam indenização para cobertura
das despesas iniciais com
parto e assistência médica.
Três delas recebem até hoje
um auxílio equivalente a três
salários mínimos. Outras
duas recebem 2,5 salários
mínimos e duas recebem um
salário mínimo e plano de
saúde para o filho.
Em setembro do mesmo
ano, a empresa teve um outro lote das pílulas de mesma
marca interditado. Desta
vez, as cartelas continham
dose hormonal adequada,
mas, em vez das 21 recomendadas para o efeito anticoncepcional mensal, as cartelas
continham apenas 20.
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