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Servidores reivindicam plano de carreira
Para representante do funcionalismo, esse é o método ideal para que o trabalhador seja avaliado e evolua de função
Permissão para a
contratação de funcionários
terceirizados é apontada
como uma das principais
falhas do novo projeto
DA REPORTAGEM LOCAL
Os servidores não são contra
a avaliação, mas não concordam que esse método seja o critério para a definição de prêmios ou bônus e seja adotado
no lugar de um plano de carreira que permita que o profissional evolua na sua função.
A idéia é defendida pelo presidente do Conselho de Política
de Administração e Remuneração de Pessoal do Funcionalismo, Carlos Ramiro de Castro.
Representante dos funcionários, ele diz que a categoria quer
uma lei que determine planos
de carreira e enviaram o pedido
à Assembléia para discussão.
"Queremos que, por meio
desse plano, o profissional possa evoluir, por meio do seu
aperfeiçoamento, do seu trabalho, e ser avaliado com critérios
transparentes", diz Castro.
Segundo ele, muitas categorias hoje não têm plano de carreira e não têm mobilidade. Para o representante do funcionalismo, esses planos de carreira poderiam ser estabelecidos
segundo a área em que o profissional trabalha (como saúde,
educação) ou pela função.
Castro diz considerar a possibilidade de o funcionário mudar seu patamar de salário, evoluindo entre as letras do cargo entre uma progressão. "Um plano
de carreira é muito mais. Você
tem diversas possibilidades de
mobilidade, por progressões
horizontais, verticais etc."
Uma das principais críticas
feitas por ele ao novo projeto é
em relação à permissão para a
contratação de funcionários
terceirizados. "Isso prejudica
toda a integração do trabalho
que é feito. O funcionário pertence a uma outra empresa.
Além disso, o governo passa a
tratar profissionais diferentes
da mesma forma", afirma.
O ponto de vista contrasta
com o do líder do governo na
Assembléia, deputado Barros
Munhoz (PSDB), para quem as
terceirizações podem tornar alguns processos mais práticos.
"À medida que ele [o projeto]
elimina algumas funções que
não são típicas do Estado, ele
prevê a terceirização, e o governo não esconde. Há funções
que são mais bem executadas
por terceirizados. Você não pode ter que demorar para contratar, substituir, demitir", diz.
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