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Definição de método melhora rendimento
DA SUCURSAL DO RIO
Os municípios de Itaguaí (RJ) e
Catas Altas (MG) fizeram escolhas distintas, mas não se arrependeram. As duas redes municipais não tinham uma proposta
clara de alfabetização de crianças.
Itaguaí, onde muitos professores
utilizam o método global, optou
pelo método fônico e reduziu o
analfabetismo entre crianças na
primeira série. Catas Altas priorizou a proposta construtivista e reduziu a repetência e a evasão.
Em Itaguaí, a mudança ocorreu
no ano passado, quando o município passou a adotar o programa
Alfa e Beto, elaborado pelo educador João Batista Oliveira a partir
do método fônico. "Após prepararmos os professores, o percentual dos alunos que não sabiam
ler nem escrever caiu de 70% para
16%", afirma a coordenadora do
programa em Itaguaí, Lívia do
Nascimento.
Em Catas Altas, a história de Itaguaí se repetiu, mas na tendência
inversa. O município foi beneficiado pelo programa Escola que
Vale, da Vale do Rio Doce, e teve
apoio da ONG Cedac (Centro de
Educação e Documentação para
Ação Comunitária). "Passamos a
trabalhar somente na linha construtivista e seguindo as orientações dos PCNs. Uma avaliação externa mostrou que os alunos passaram a ter melhor rendimento",
diz a secretária municipal de Educação, Elaine Adriana de Paula.
A proposta construtivista é a
mais usada entre escolas particulares de classe média no Rio e em
São Paulo. Uma das escolas que
são referência nessa linha é a Escola da Vila, em São Paulo.
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