São Paulo, sábado, 11 de fevereiro de 2006

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Definição de método melhora rendimento

DA SUCURSAL DO RIO

Os municípios de Itaguaí (RJ) e Catas Altas (MG) fizeram escolhas distintas, mas não se arrependeram. As duas redes municipais não tinham uma proposta clara de alfabetização de crianças. Itaguaí, onde muitos professores utilizam o método global, optou pelo método fônico e reduziu o analfabetismo entre crianças na primeira série. Catas Altas priorizou a proposta construtivista e reduziu a repetência e a evasão.
Em Itaguaí, a mudança ocorreu no ano passado, quando o município passou a adotar o programa Alfa e Beto, elaborado pelo educador João Batista Oliveira a partir do método fônico. "Após prepararmos os professores, o percentual dos alunos que não sabiam ler nem escrever caiu de 70% para 16%", afirma a coordenadora do programa em Itaguaí, Lívia do Nascimento.
Em Catas Altas, a história de Itaguaí se repetiu, mas na tendência inversa. O município foi beneficiado pelo programa Escola que Vale, da Vale do Rio Doce, e teve apoio da ONG Cedac (Centro de Educação e Documentação para Ação Comunitária). "Passamos a trabalhar somente na linha construtivista e seguindo as orientações dos PCNs. Uma avaliação externa mostrou que os alunos passaram a ter melhor rendimento", diz a secretária municipal de Educação, Elaine Adriana de Paula.
A proposta construtivista é a mais usada entre escolas particulares de classe média no Rio e em São Paulo. Uma das escolas que são referência nessa linha é a Escola da Vila, em São Paulo.


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