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Repasse terá aumento de
R$ 1,50 per capita
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário-executivo do
Ministério da Saúde, Gastão
Wagner, disse ontem em São
Paulo que a pasta deve anunciar aumento, válido a partir de
abril, de R$ 1,50 do repasse per
capita anual do PAB (Piso de
Atenção Básica), atualmente de
R$ 10,50. O repasse do PAB feito aos municípios é para a atenção de saúde primária, não-hospitalar, feita nos postos de
saúde, por exemplo.
O ministério também irá reajustar em 20% o repasse federal
feito às equipes do PSF (Programa Saúde da Família), outra
estratégia de atenção básica,
que faz o atendimento familiar
regionalizado.
A assessoria de imprensa do
ministério não informou o valor pago em média por equipe
no país. No Estado de São Paulo, gasta-se R$ 8 mil por equipe/mês, informou o governo.
O impacto dos aumentos é de
R$ 500 milhões. Apesar do corte financeiro imposto recentemente pelo governo Lula, o
reajuste foi preservado.
Segundo Wagner, o ministério decidiu contingenciar, com
apoio da equipe econômica,
mais de R$ 1 bilhão em emendas de parlamentares.
Wagner disse ainda que não
será possível elevar "horizontalmente" os valores pagos pela
produção hospitalar dos Estados, reivindicação antiga das
unidades da Federação. "Todos os Estados pediram correção de 8% a 10%. A gente quer
negociar projetos específicos."
Só o Estado de São Paulo tem
um déficit mensal de R$ 8 milhões em internações produzidas e não pagas pelo ministério. A cidade de São Paulo tem
um déficit de R$ 2,5 milhões
mensais. O ministério faz estudo também sobre a situação do
município, disse Wagner.
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