São Paulo, domingo, 11 de abril de 2004

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Brigas na classe média datam dos anos 50

DA SUCURSAL DO RIO

Casos de brigas entre jovens de classe média ou média alta não são privilégio dos dias atuais. Elas existem há tempos e voltaram a se intensificar na última década.
No fim dos anos 90, professores de de jiu-jitsu ficaram estigmatizados como incentivadores da violência. Uma série de confrontos envolvendo lutadores de academias rivais ganhou destaque e ajudou a criar o estereótipo do jovem de classe média, musculoso, brigão e preconceituoso.
Bem menos violentos eram os conflitos do Clube dos Cafajestes, nos anos 50. Formada pelo jornalista Stanislaw Ponte Preta, o cineasta Carlinhos Niemeyer e o príncipe d. João de Orleans e Bragança, entre outros, a gangue reunia rapazes mulherengos, bons de copo e arruaceiros. Quase todos tinham curso superior, trabalhavam e falavam diversas línguas.
A maioria das brigas era provocada por gente de fora. As armas eram os punhos ou um caco de garrafa. Se ninguém os incomodasse, se limitavam a rir, beber e conquistar as mulheres.


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