|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Outro lado
Secretário de AL culpa drogas e pistolagem
DA AGÊNCIA FOLHA
O secretário da Segurança
de Alagoas, José Paulo Rubim, levanta alguns pontos
que podem explicar o alto índice de homicídios no Estado. "Aqui há uma cultura de
pistolagem, matadores de
aluguel e muito crack na área
de exclusão social. Há um alto índice de excluídos na periferia de Maceió. Podemos
relacionar [as taxas] ao envolvimento com drogas,
principalmente o crack, e
mais entre os jovens de 16 a
25 anos, onde falta emprego,
educação etc.", afirma.
Para Rubim, as estatísticas
policiais melhoraram. "Fizemos um mapeamento completo, desde o ano passado,
que tem locais dos crimes, tipos de arma usada e de vítima. Com tudo isso mapeado,
pudemos congestionar essas
áreas com policiamento."
Segundo dados no site da
secretaria, houve redução de
15% no número de vítimas de
crimes violentos letais nos
dois primeiros meses deste
ano em relação ao mesmo
período do ano passado.
O secretário da Segurança
do Espírito Santo, Rodney
Miranda, também reconhece
que a taxa de homicídios no
Estado é elevada. "É uma trajetória que vem se mantendo
há muitos anos", diz.
Ele vê nos assassinatos os
maiores problemas de segurança no Estado que, segundo Miranda, tem números
baixos de outros crimes, como sequestro relâmpago e
roubos. O secretário afirma
que a secretaria combate a
criminalidade. Segundo ele,
só no ano passado 34 mil pessoas foram presas.
Miranda, no entanto, diz
que o Brasil não tem uma
"metodologia de coleta de
dados que permita comparar
um Estado com outro".
"Nosso Estado é pequeno e
nós publicamos todos os dados", afirma.
Segundo o Ministério da
Justiça, "a iniciativa, autonomia e responsabilidade sobre
políticas de segurança pública é dos Estados".
(CA e CMC)
Texto Anterior: Pernambuco agora é 3º no ranking de mortes Próximo Texto: Telefônica afirma que não há mais pane Índice
|