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Paralisação não
afeta serviço no
HC de São Paulo
DA REPORTAGEM LOCAL
A greve no Hospital das
Clínicas de São Paulo foi notada na radiologia, no laboratório de análise e na farmácia de remédios, segundo
a associação que reúne servidores. Para a direção do HC,
ninguém parou e ninguém
deixou de ser atendido.
Na carta que a associação
enviou aos usuários, seus diretores avisam que, caso o
governo se negue a ouvi-los,
vão "cruzar os braços por
tempo indeterminado", disse Sonia Hipólita de Souza
Sawazki, presidente da associação dos servidores.
Segundo a carta, assinada
pelo fórum das entidades
sindicais da saúde do Estado, os funcionários são obrigados a trabalhar até 12 horas para atender a até cinco
pacientes ao mesmo tempo.
"É o dobro do que preconiza
a Organização Mundial da
Saúde", diz Sawazki. "Além
de falta de luvas descartáveis
e de remédios na farmácia."
O HC diz que a falta de remédio é momentânea e que
não faltam luvas. Alega que a
jornada de trabalho é de 12
horas por 36 horas de folga.
O texto também diz que
faltam 1.418 servidores e que
um concurso teve o número
reduzido pela metade e ainda não levou a contratações.
O hospital informou que
as negociações com os servidores já são feitas semanalmente e que os concursos estão em andamento.
Uma avaliação política de
servidores da área é a de que,
neste momento, a greve no
HC acaba beneficiando o
hospital -que, com a redução dos pacientes, ganha
tempo para recompor a farmácia- e os médicos
-que, com pouco atendimento, aproveitam para pôr
atividades em dia.
A assessoria do HC disse
que os argumentos não têm
procedência.
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