São Paulo, quarta-feira, 11 de agosto de 2004

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Bebê prematuro deixado em lixo é salvo por auxiliar

DO "AGORA"

No caminho para casa, uma auxiliar de enfermagem ouviu um choro. Ao revirar a pilha de sacos de lixo, achou o bebê prematuro e, com ajuda de um motociclista, levou o recém-nascido a um hospital, evitando que morresse de frio no Guarujá (litoral sul de SP).
Ozineide Gomes Bueno, 29, ia atravessar a rua, anteontem de madrugada, quando ouviu o choro vindo da pilha de lixo. Encontrou o menino (com idade gestacional de seis a sete meses) envolto em um lençol, dentro de um saco plástico com a boca amarrada. O cordão umbilical havia sido estancado com um pregador de roupas plástico cor-de-rosa.
A auxiliar pediu ajuda a um motociclista que passava pelo local. Como a criança estava muito fria e tremia, Ozineide Bueno a enrolou em uma blusa até chegar ao hospital Santo Amaro.
Minutos após ser socorrido, o recém-nascido teve insuficiência respiratória; até a noite de ontem, seguia internado na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) pediátrica e "inspirava cuidados".
Segundo a polícia, o Conselho Tutelar local decidirá o destino do garoto -o crime foi registrado como abandono de recém-nascido. Lençol, pregador e saco plástico foram apreendidos, pois são as únicas pistas para tentar identificar e localizar a mãe do bebê.


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