São Paulo, terça-feira, 11 de outubro de 2005

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Faturamento caiu, diz lojista

DA REPORTAGEM LOCAL

A empresária Vera Rattis, 43, dona de uma loja de armas no centro de São Paulo, diz que contabiliza prejuízos desde que o Estatuto do Desarmamento entrou em vigor, em dezembro do ano retrasado, estabelecendo critérios mais rigorosos para a compra e registro de armas. Caso o referendo decida pelo "sim" à proibição da venda de armas, ela planeja encerrar suas atividades.
"Desde a implantação do estatuto, os prejuízos em relação à venda de armas já chegaram a 80%. Tive de demitir 12 funcionários", afirma a comerciante.
Segundo ela, em sua loja não houve um aumento de pedido de registros de armas, mas de informações sobre como irá ficar a situação de quem tem uma caso a proibição seja aprovada.
Ela também vende artigos para pesca, mas diz que os lucros com isso são insignificantes. "Não dá para pagar nem a conta de luz."


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