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Uma relação única de obras de leitura obrigatória para os processos seletivos da Unicamp e da Fuvest já para o próximo vestibular. Essa é a expectativa de Leandro Tessler, coordenador executivo da comissão de vestibulares da instituição de Campinas. "Como uma parte expressiva de estudantes presta os dois vestibulares, acreditamos que a carga de leitura com duas listas totalmente independentes fica muito pesada."
Para o processo seletivo deste ano, a Unicamp adotou nove obras, e a Fuvest (o maior vestibular do país), outros oito livros.
Na prova de ontem, a primeira da segunda fase da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), com os exames de língua portuguesa e de biologia, apenas quatro obras foram cobradas -"O Demônio Familiar", de José de Alencar, "A Brasileira de Prazins", de Camilo Castelo Branco, "Vestido de Noiva", de Nelson Rodrigues, e "Várias Histórias", de Machado de Assis.
No exame de português, várias questões foram baseadas em textos de jornais. Para o professor de língua portuguesa e literatura do Objetivo Nelson Dutra, a prova teve grau de dificuldade de médio para alto. "É uma prova que privilegia o raciocínio e a interpretação dos textos." A prova de biologia também abordou temas atuais, como a doação de sangue e a anemia falciforme.
Para o candidato Leonardo Henrique Queiroz Pimenta, 18, que presta vestibular para tecnologia de informática, a prova de ontem foi a mais difícil que fez até agora. "Também estou prestando Fuvest e PUC-Campinas. Em comparação com essas provas, a da Unicamp exigiu mais."
A abstenção ontem foi de 6,21%. Dos 50.549 inscritos, 15.157 foram chamados para a segunda fase. Hoje, as provas são de química e de história. Nessa etapa, todos os alunos fazem todas as provas, independentemente da carreira escolhida, mas o peso das disciplinas na nota final é diferente.



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