São Paulo, terça-feira, 12 de janeiro de 2010

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Propaganda é benéfica à orla, afirmam promotores de venda

DANIELA MERCIER
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O presidente da Ampro (Associação de Marketing Promocional), Guilherme de Almeida Prado, se diz contrário à proibição de publicidade nas praias e afirma que ações de promoção de produtos e marcas podem ser benéficas aos banhistas.
"Há muitas ações que beneficiam a orla, como as de empresas que fornecem sacos de lixo aos banhistas e pulseirinhas [de identificação] para crianças. Em muitos lugares, empresas emprestam equipamentos esportivos, de graça", afirma.
Ele defende que haja regulação do uso desse espaço para coibir exageros, como a poluição visual, mas diz que "o próprio mercado se autorregula".
"Dificilmente uma marca vai se apropriar de toda uma praia. A própria concorrência das barracas vai oferecer outras opções aos consumidores, até para ganhar espaço."
Por isso, diz ele, o caso das barracas em Maresias, que vendem só uma marca de refrigerante, é pontual.
O vice-presidente executivo da Aba (Associação Brasileira de Anunciantes), Rafael Sampaio, também é contra a proibição total dos anúncios. "Se estamos em uma área pública, a regulação é necessária. Mas somos a favor da colaboração entre anunciantes e o poder público, para retirar só o que é abusivo e inadequado."
Segundo ele, bons modelos de regulação foram implantados em cidades como Salvador e Rio de Janeiro e poderiam ser adotados também no litoral paulista. "Houve um entendimento com as prefeituras", afirma Sampaio.
Nesses lugares, diz, quase todo tipo de publicidade foi preservado de forma "responsável, sem comprometer o entorno urbano".


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