|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Propaganda é benéfica à orla, afirmam promotores de venda
DANIELA MERCIER
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O presidente da Ampro (Associação de Marketing Promocional), Guilherme de Almeida
Prado, se diz contrário à proibição de publicidade nas praias e
afirma que ações de promoção
de produtos e marcas podem
ser benéficas aos banhistas.
"Há muitas ações que beneficiam a orla, como as de empresas que fornecem sacos de lixo
aos banhistas e pulseirinhas
[de identificação] para crianças. Em muitos lugares, empresas emprestam equipamentos
esportivos, de graça", afirma.
Ele defende que haja regulação do uso desse espaço para
coibir exageros, como a poluição visual, mas diz que "o próprio mercado se autorregula".
"Dificilmente uma marca vai
se apropriar de toda uma praia.
A própria concorrência das barracas vai oferecer outras opções
aos consumidores, até para ganhar espaço."
Por isso, diz ele, o caso das
barracas em Maresias, que vendem só uma marca de refrigerante, é pontual.
O vice-presidente executivo
da Aba (Associação Brasileira
de Anunciantes), Rafael Sampaio, também é contra a proibição total dos anúncios. "Se estamos em uma área pública, a
regulação é necessária. Mas somos a favor da colaboração entre anunciantes e o poder público, para retirar só o que é
abusivo e inadequado."
Segundo ele, bons modelos
de regulação foram implantados em cidades como Salvador
e Rio de Janeiro e poderiam ser
adotados também no litoral
paulista. "Houve um entendimento com as prefeituras",
afirma Sampaio.
Nesses lugares, diz, quase todo tipo de publicidade foi preservado de forma "responsável,
sem comprometer o entorno
urbano".
Texto Anterior: Saiba mais: No Guarujá, Justiça mandou tirar anúncios Próximo Texto: Foco: Rio libera carrinho de chope em praia em troca de trator de limpeza Índice
|