São Paulo, sábado, 12 de março de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

VIOLÊNCIA

Garoto, de quatro anos, foi libertado anteontem

Polícia divulga retratos falados de 4 suspeitos de seqüestrar menino

DO "AGORA"

Foram divulgados na tarde de ontem os retratos falados de quatro dos seqüestradores que mantiveram um menino de quatro anos em cativeiro por sete dias.
Os desenhos foram feitos com base em depoimentos de pessoas que viram o seqüestro, ocorrido às 14h45 do último dia 4, na rua Paracatu, na Saúde (zona sul de SP), em frente à escola onde o garoto estuda.
Logo após uma aula de natação, a vítima e sua mãe, uma microempresária, entravam seu veículo para ir embora. O carro foi então cercado por três homens que desceram de uma perua branca, dirigida por um quarto bandido.
A mãe e o menino foram obrigados a sair do carro e entrar na perua. A mulher foi deixada pelos seqüestradores na rua das Ameixeiras, na mesma região. No mesmo dia, o bando ligou para sua casa pedindo US$ 150 mil para soltar o garoto.
"As ligações eram diárias. Diziam que, se não pagasse, ela (mãe) nunca mais veria o filho", diz o delegado Eduardo Lima, da DAS (Divisão Anti-Seqüestro).
Investigando denúncias, a polícia identificou três possíveis integrantes do bando e procurou o cativeiro nas favelas do Radar, no Jardim Aeroporto, e do Jardim Alba (ambas na zona sul). "Eles [bandidos] viram que estávamos apertando o cerco e libertaram o garoto", disse o delegado.
O menino foi deixado às 20h de anteontem na av. Comendador Santana, em Capão Redondo (zona sul), e passa bem. Segundo o delegado, ele parece não ter noção de que fora seqüestrado. "Ele diz que estava perdido".


Texto Anterior: Justiça: Taxista que matou a mulher na lua-de-mel é condenado a 19 anos
Próximo Texto: Saúde na UTI: Avião da FAB levará remédio para o Rio
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.