São Paulo, quarta-feira, 12 de março de 2008

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Após briga, PM é acusado de matar rapaz por engano

DA REPORTAGEM LOCAL

Em sua folga, o então PM Lourinaldo Cavalcanti usava o banheiro de um boteco do bairro de Parelheiros -extremo sul de São Paulo-, às 19h40 de 28 de fevereiro de 2006, quando um jovem o atingiu com a porta ao entrar no banheiro.
Teve início aí uma briga que, segundo testemunhas, minutos depois terminaria com a vida de Ricardo Manoel de Oliveira, 20, cujo principal objetivo de vida era tirar a carteira de habilitação e ajudar a família.
Quando Cavalcanti partiu para cima de Michel -o jovem que o atingiu com a porta do banheiro sem querer- Ricardinho estava com o pai em casa.
Dentro do bar, Cavalcanti sacou sua arma para Michel, mas escorregou e foi atingido por ele com um taco de sinuca. Michel, vestindo uma camiseta amarela, fugiu do PM.
Cavalcanti saiu então na captura de Michel, mas não o encontrou. Eram 20h quando o PM parou seu Santana na frente da casa de Ricardinho que, com uma camiseta amarela, saíra à porta. Houve correria quando o pai de Ricardinho, Manoel Guilhermino de Oliveira, saiu após ouvir um estampido e encontrou o filho estendido na porta de casa.
O PM foi reconhecido por várias testemunhas. Ontem, nem Cavalcanti nem seus advogados quiseram falar. Dia 19, ele será julgado no 3º Tribunal do Júri. Cavalcanti foi demitido em março de 2007 da PM. (AC)


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