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Fapesp não é alternativa
da Reportagem Local
A Fapesp, fundação do Estado de
São Paulo, que poderia servir de
alternativa para absorver os bolsistas não atendidos está quase no
limite de sua capacidade.
"Em 97, o número de bolsas
concedidas cresceu 40% em relação ao ano anterior. Não temos
como absorver muitos bolsistas
novos por causa do nosso estatuto", diz José Fernando Perez, diretor científico da Fapesp (Fundação
para o Amparo da Pesquisa do Estado de São Paulo).
A exemplo das duas agências federais, a fundação financia projetos de pesquisa, e pode aplicar
25% de seus recursos no financiamento de bolsas. Em 97, foram investidos cerca de R$ 66 milhões.
"O crescimento reflete o aumento da competência instalada, isso
significa número e qualidade de
pesquisa. O corte, sem dúvida,
prejudica", diz Perez.
Para evitar a sobrecarga das
agências e manter a eficiência do
sistema, o presidente da SBPC defende a criação de uma política
unificada para o setor. "Os ministérios da Educação e da Ciência e
Tecnologia têm de falar a mesma
linguagem", diz Pereira.
(MA)
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