São Paulo, quinta, 12 de março de 1998

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Fapesp não é alternativa

da Reportagem Local

A Fapesp, fundação do Estado de São Paulo, que poderia servir de alternativa para absorver os bolsistas não atendidos está quase no limite de sua capacidade.
"Em 97, o número de bolsas concedidas cresceu 40% em relação ao ano anterior. Não temos como absorver muitos bolsistas novos por causa do nosso estatuto", diz José Fernando Perez, diretor científico da Fapesp (Fundação para o Amparo da Pesquisa do Estado de São Paulo).
A exemplo das duas agências federais, a fundação financia projetos de pesquisa, e pode aplicar 25% de seus recursos no financiamento de bolsas. Em 97, foram investidos cerca de R$ 66 milhões.
"O crescimento reflete o aumento da competência instalada, isso significa número e qualidade de pesquisa. O corte, sem dúvida, prejudica", diz Perez.
Para evitar a sobrecarga das agências e manter a eficiência do sistema, o presidente da SBPC defende a criação de uma política unificada para o setor. "Os ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia têm de falar a mesma linguagem", diz Pereira. (MA)



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