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São Paulo, segunda-feira, 12 de maio de 2003

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OUTRO LADO

Para coordenadora, não há problema de desabastecimento

DO "AGORA"

De acordo com Regigge Assaf, coordenadora do Sistema de Suprimentos da Secretaria Municipal da Saúde, não existe desabastecimento de medicamentos. O problema, segundo ela, seria um atraso na entrega de remédios do Estado, o que obrigaria a prefeitura a comprar itens que constam na lista do Dose Certa (programa estadual) para compensar essa falta. "Encaminhamos um ofício à Secretaria de Estado da Saúde, em abril, para entender o porquê do atraso. Ainda não obtivemos resposta", afirmou.
Márcio Cidade Gomes, coordenador de saúde da região metropolitana da Secretaria de Estado da Saúde, explica que a Furp (Fundação para o Remédio Popular, que é estadual) fabrica os remédios conforme os pedidos feitos pelos postos.
"Se faltam, é porque os pedidos não são feitos corretamente. Às vezes, são feitos muito em cima da hora ou em uma quantidade acima do normal. Mas não se pode culpar só a prefeitura ou só o Estado. Se há falta, os dois têm responsabilidade", disse Gomes.
A prefeitura fornece cerca de 85% dos remédios que chegam aos postos municipais -a participação do Estado seria de 10%, enquanto o governo federal daria repasse para 5%.
Sobre a falta de determinados remédios da Remume (Relação Municipal de Medicamento), Regigge disse que 20% dos 480 remédios estão em fase de licitação. A falta dos mais simples seria resultado de problemas pontuais de distribuição. "Não há problema de falta de recursos. É claro que o recurso público é escasso em todos os níveis. Mas hoje estamos conseguindo comprar os medicamentos normalmente." Para essa compra, a prefeitura dispõe de R$ 116 milhões por ano -cerca de 7% do Orçamento. No Estado, o investimento anual é de R$ 114 milhões.


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