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OUTRO LADO
Para coordenadora, não há problema de desabastecimento
DO "AGORA"
De acordo com Regigge Assaf, coordenadora do Sistema
de Suprimentos da Secretaria
Municipal da Saúde, não existe
desabastecimento de medicamentos. O problema, segundo
ela, seria um atraso na entrega
de remédios do Estado, o que
obrigaria a prefeitura a comprar itens que constam na lista
do Dose Certa (programa estadual) para compensar essa falta. "Encaminhamos um ofício
à Secretaria de Estado da Saúde, em abril, para entender o
porquê do atraso. Ainda não
obtivemos resposta", afirmou.
Márcio Cidade Gomes, coordenador de saúde da região
metropolitana da Secretaria de
Estado da Saúde, explica que a
Furp (Fundação para o Remédio Popular, que é estadual) fabrica os remédios conforme os
pedidos feitos pelos postos.
"Se faltam, é porque os pedidos não são feitos corretamente. Às vezes, são feitos muito
em cima da hora ou em uma
quantidade acima do normal.
Mas não se pode culpar só a
prefeitura ou só o Estado. Se há
falta, os dois têm responsabilidade", disse Gomes.
A prefeitura fornece cerca de
85% dos remédios que chegam
aos postos municipais -a participação do Estado seria de
10%, enquanto o governo federal daria repasse para 5%.
Sobre a falta de determinados
remédios da Remume (Relação
Municipal de Medicamento),
Regigge disse que 20% dos 480
remédios estão em fase de licitação. A falta dos mais simples
seria resultado de problemas
pontuais de distribuição. "Não
há problema de falta de recursos. É claro que o recurso público é escasso em todos os níveis. Mas hoje estamos conseguindo comprar os medicamentos normalmente." Para
essa compra, a prefeitura dispõe de R$ 116 milhões por ano
-cerca de 7% do Orçamento.
No Estado, o investimento
anual é de R$ 114 milhões.
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