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Atendimento a deficiente tem melhorado no país, de acordo com Ministério da Saúde
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar da fila de 1 milhão de
pessoas à espera de órteses e
próteses, o Ministério da Saúde
informa que o atendimento aos
deficientes no país tem melhorado tanto em número de serviços de reabilitação como em investimentos em aparelhos.
Segundo a área técnica do setor de Saúde da Pessoa com Deficiência, os serviços de atenção
à saúde auditiva tiveram sua rede aumentada em 236%, entre
2005 e 2008 (de 38 para 128).
Já a rede de reabilitação física
cresceu 41%, de 2002 a 2008
(de 102 para 144).
Em relação à oferta de órteses e próteses, o incremento foi
da ordem de 65% de 2002 a
2007, segundo a pasta: em
2007, foram gastos R$ 56,6 milhões para 195.148 procedimentos. Em 2002 foram
118.211 procedimentos e um total de R$ 35,8 milhões
Com procedimentos ambulatoriais de atendimento em
saúde auditiva foram gastos R$
144,1 milhões em 2007 e com
procedimentos visuais, no
mesmo ano, R$ 3,31 milhões.
A previsão do ministério é
atender, nos próximos três
anos, à demanda de 1 milhão de
deficientes com o fornecimento de órteses e próteses e de
reabilitação. Segundo a diretora adjunta do Departamento de
Ações Programáticas e Estratégicas do ministério, Lena Peres,
a expansão leva em conta as
pessoas com deficiência física,
auditiva ou visual no Brasil em
condições sociais mais vulneráveis e com maior dificuldade de
acesso aos serviços de saúde.
Entre elas estão as que recebem o beneficio de prestação
continuada da Assistência Social, pessoas com deficiência
incluídas no programa Bolsa
Família e escolares com deficiência em processo de inclusão escolar. Peres afirma que,
com a implantação do Programa Nacional de Órteses e Próteses, que ainda vai ser pactuado com gestores estaduais e municipais, será possível visualizar a real demanda por região.
Segundo a diretora, as redes
estaduais de serviços de reabilitação estão em condições diversas de implantação. No geral, os serviços de reabilitação física estão com 65% de implantação, e os de reabilitação
auditiva, em 83%.
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