São Paulo, quarta-feira, 12 de maio de 2010

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memória

Ninguém foi julgado pelo "massacre da Sé"

DA REDAÇÃO

No maior ataque a moradores de rua em São Paulo, sete pessoas foram mortas em agosto de 2004, no centro. A polícia atribuiu a chacina, conhecida como "massacre da Sé", a PMs envolvidos no tráfico de drogas.
O PM Renato Alves Artilheiro e o segurança clandestino Francisco Luiz dos Santos estão presos e aguardam julgamento no STJ (Superior Tribunal de Justiça) pela morte da moradora de rua Maria Baixinha.
Quatro dos seis acusados foram liberados. As mortes dos outros seis moradores de rua não foram incluídas na acusação.
Em 2009, Artilheiro e o PM Sandro Cornélio de Carvalho foram condenados a mais de 20 anos de prisão pelo assassinato, em 2005, de Priscila Machado da Silva, testemunha da chacina.
A denúncia cita ainda outros dois PMs envolvidos na morte de Priscila: Francisco Eduardo Peixoto e Fábio de Souza Moreira. O Júri absolveu Moreira das acusações e a Justiça determinou que ele fosse solto da prisão. O processo contra Peixoto foi desmembrado em 2007.


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