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memória
Ninguém foi julgado pelo "massacre da Sé"
DA REDAÇÃO
No maior ataque a moradores de rua em São Paulo,
sete pessoas foram mortas
em agosto de 2004, no centro. A polícia atribuiu a chacina, conhecida como "massacre da Sé", a PMs envolvidos no tráfico de drogas.
O PM Renato Alves Artilheiro e o segurança clandestino Francisco Luiz dos Santos estão presos e aguardam
julgamento no STJ (Superior
Tribunal de Justiça) pela
morte da moradora de rua
Maria Baixinha.
Quatro dos seis acusados
foram liberados. As mortes
dos outros seis moradores de
rua não foram incluídas na
acusação.
Em 2009, Artilheiro e o
PM Sandro Cornélio de Carvalho foram condenados a
mais de 20 anos de prisão pelo assassinato, em 2005, de
Priscila Machado da Silva,
testemunha da chacina.
A denúncia cita ainda outros dois PMs envolvidos na
morte de Priscila: Francisco
Eduardo Peixoto e Fábio de
Souza Moreira. O Júri absolveu Moreira das acusações e
a Justiça determinou que ele
fosse solto da prisão. O processo contra Peixoto foi desmembrado em 2007.
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