|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Sobreviventes correm riscos
DA AGÊNCIA FOLHA
Parecer técnico sobre o contraste Celobar feito pela Faculdade de
Farmácia da UFG (Universidade
Federal de Goiás) recomenda o
acompanhamento médico permanente dos pacientes que supostamente ficaram enfermos
após o uso do medicamento.
Segundo o relatório assinado
pelo professor Luiz Carlos da Cunha, o bário pode permanecer por
um longo período no organismo e
provocar uma intoxicação aguda,
em um primeiro estágio, e crônica, em seguida. Na fase inicial, pode ocorrer dificuldade de articulação da voz, além de lesões renais e
hipertensão. Já a intoxicação crônica se caracteriza por alterações
renais e até lesões no sistema nervoso central.
"O sulfato de bário é um composto extremamente seguro para
contraste radiológico. A alteração
do Celobar, por negligência, imprudência ou imperícia, deve ter
levado à diminuição drástica da
proporção de sulfato de bário no
produto final, favorecendo a absorção", afirmou Cunha.
(ADRIANA CHAVES)
Texto Anterior: Intoxicação: Após mortes, laboratório pediu concordata Próximo Texto: Ambiente: Sem água, Uberaba decreta estado de calamidade pública Índice
|