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São Paulo, quinta-feira, 12 de junho de 2003

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Sobreviventes correm riscos

DA AGÊNCIA FOLHA

Parecer técnico sobre o contraste Celobar feito pela Faculdade de Farmácia da UFG (Universidade Federal de Goiás) recomenda o acompanhamento médico permanente dos pacientes que supostamente ficaram enfermos após o uso do medicamento.
Segundo o relatório assinado pelo professor Luiz Carlos da Cunha, o bário pode permanecer por um longo período no organismo e provocar uma intoxicação aguda, em um primeiro estágio, e crônica, em seguida. Na fase inicial, pode ocorrer dificuldade de articulação da voz, além de lesões renais e hipertensão. Já a intoxicação crônica se caracteriza por alterações renais e até lesões no sistema nervoso central.
"O sulfato de bário é um composto extremamente seguro para contraste radiológico. A alteração do Celobar, por negligência, imprudência ou imperícia, deve ter levado à diminuição drástica da proporção de sulfato de bário no produto final, favorecendo a absorção", afirmou Cunha.
(ADRIANA CHAVES)


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