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Partido nega relação com caso e defende punição a autores
DA REPORTAGEM LOCAL
O SVP -sigla em alemão para o "Schweizerische Volkspartei", partido político suíço nacionalista- negou ontem relação com a agressão sofrida por
Paula Oliveira, que teve a sigla
da organização talhada a golpes
de canivete na pele.
Porta-voz do SVP, Alain
Hauert disse que o partido quer
a punição dos responsáveis. "Se
realmente ocorreu o que a brasileira contou, trata-se de um
crime terrível e os criminosos
devem ser punidos", afirmou.
Segundo ele, o partido "é
contra qualquer forma de xenofobia e violência contra estrangeiros". "O SVP defende a
segurança e pleiteia que criminosos devam ser punidos."
A Comissão Federal contra o
Racismo da Suíça informa que,
desde 1995, foram registradas
355 denúncias de agressão por
intolerância no país -metade
delas não teve provas para
abertura de processo. Até o fim
de 2006, 57 casos foram levados a tribunais superiores e outros 24 chegaram à Corte Suprema. Segundo a comissão, a
maior parte dos agressores disse ser de extrema direita -25%
das vítimas são judeus.
Com agências internacionais
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