São Paulo, sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

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Partido nega relação com caso e defende punição a autores

DA REPORTAGEM LOCAL

O SVP -sigla em alemão para o "Schweizerische Volkspartei", partido político suíço nacionalista- negou ontem relação com a agressão sofrida por Paula Oliveira, que teve a sigla da organização talhada a golpes de canivete na pele.
Porta-voz do SVP, Alain Hauert disse que o partido quer a punição dos responsáveis. "Se realmente ocorreu o que a brasileira contou, trata-se de um crime terrível e os criminosos devem ser punidos", afirmou.
Segundo ele, o partido "é contra qualquer forma de xenofobia e violência contra estrangeiros". "O SVP defende a segurança e pleiteia que criminosos devam ser punidos."
A Comissão Federal contra o Racismo da Suíça informa que, desde 1995, foram registradas 355 denúncias de agressão por intolerância no país -metade delas não teve provas para abertura de processo. Até o fim de 2006, 57 casos foram levados a tribunais superiores e outros 24 chegaram à Corte Suprema. Segundo a comissão, a maior parte dos agressores disse ser de extrema direita -25% das vítimas são judeus.

Com agências internacionais


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