Segundo delegado, rapaz de 22 anos confessou crime

DA AGÊNCIA FOLHA

A Polícia Civil de Santa Catarina acredita ter esclarecido o assassinato de Gabrielli Cristina Eichholz, de um ano e seis meses, encontrada afogada e estuprada no tanque batismal de uma igreja em Joinville (180 km de Florianópolis) no dia 3.
Foi preso ontem de manhã em Canoinhas, no norte do Estado, o servente de pedreiro Oscar Gonçalves do Rosário, 22, que, segundo a Polícia Civil, confessou o homicídio. O acusado disse que estava embriagado quando cometeu o crime, de acordo com um dos delegados responsáveis pelo caso, Dirceu Silveira Júnior.
Na manhã do sábado em que ocorreu o assassinato, Gabrielli foi a um templo da Igreja Adventista acompanhada por uma prima e pelo namorado dela. Durante o culto, ficou em uma sala de recreação com outras 20 crianças. Pelo menos duas monitoras da igreja tomavam conta delas no local.
Quando a missa acabou, Gabrielli não foi encontrada pela prima na sala. A polícia ainda não esclareceu as circunstâncias do desaparecimento da criança.
Após o crime, chegou a ser divulgada a informação de que ela foi buscada no local por um homem que dizia ser seu pai.
Cerca de 20 minutos depois de o desaparecimento ser percebido, Gabrielli foi achada ainda com vida na pia batismal da igreja. Levada a um hospital, ela morreu pouco depois. Segundo a polícia, a causa da morte foi afogamento.
A Polícia Civil diz que chegou ao acusado porque recebeu informações de que ele teria fugido de Joinville no dia do crime. Oscar Gonçalves do Rosário vivia na cidade de Canoinhas. Segundo os policiais, ele estava nas imediações da igreja e não participou do culto. Ainda não foi feito o reconhecimento do preso pelos presentes no culto.
Rosário permanece preso na Polícia Civil de Joinville. (FELIPE BÄCHTOLD)


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