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"Conversa demonstra prudência"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O advogado de Joe Lepore e Jan Paladino no
Brasil, Theo Dias, disse
que a discussão na cabine
sobre cálculos de peso e a
escala em Manaus é uma
demonstração de "prudência e responsabilidade" dos dois pilotos porque eles aproveitaram a
normalidade do vôo para
planejar o próximo. Também afirmou que o uso de
laptops na cabine é "absolutamente normal".
Dias afirmou que o treinamento dos pilotos para
aeronaves da linha Embraer-145, feito um mês
antes do vôo, não implica
falta de familiaridade com
o jato. "Eles foram devidamente treinados, certificados e autorizados, conforme dita a lei."
"Não houve nenhuma
falha no uso de equipamentos que pode ser associada a despreparo ou desconhecimento da aeronave", disse Dias.
A reportagem não obteve resposta da assessoria
de imprensa da academia
FlightSafety nos Estados
Unidos. E a Embraer não
respondeu à série de questionamentos sobre o avião
e o treinamento fornecido
aos pilotos, inclusive pelos
pilotos e engenheiros da
empresa em São José dos
Campos. "Não vamos comentar", informou.
Para Theo Dias, os pilotos estão sendo usados como bode expiatório do acidente. "Escolheram os pilotos americanos como
bode expiatório. É a pizza
perfeita para o processo",
disse, em referência às
conclusões da Polícia Federal, que indiciou apenas
Lepore e Paladino.
No caso dos controladores, a PF avaliou que não
poderia indiciar militares.
As falhas do controle de
vôo fazem parte da investigação do acidente, prevista para ser concluída
até o fim deste ano.
Segundo o advogado,
não houve indicação de falha de transponder para os
pilotos e não havia razão
para suspeitar de falha de
comunicação porque estavam ouvindo no vôo falas
em português no rádio.
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