DA REPORTAGEM LOCAL

Em comunicado que será publicado hoje na imprensa, a Fenaseg (Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização) informa que os contratos antigos poderão ser interrompidos se os aumentos não forem mantidos. De acordo com a federação, os reajustes visam o equilíbrio financeiro das atividades das empresas do setor de seguros-saúde.
"É justo, razoável e adequado que os usuários paguem pelo uso do serviço contratado. Se isso não acontecer, a onerosidade excessiva desses contratos poderá comprometer a continuidade do atendimento", afirma o comunicado.
Na nota, a Fenaseg destaca que está amparada por decisão do STF de agosto de 2003 que desobriga as empresas de seguir, nos contratos antigos, os reajustes autorizados pelo governo. E que as empresas não cobram valores retroativos.
Sobre o uso de índice de custos hospitalares nos aumentos, a Fenaseg informa que são valores auditados por entidades externas idôneas. "Esse critério é o tecnicamente indicado, regularmente utilizado há décadas (...)", diz o comunicado.


Texto Anterior: Governo define casos para multar empresas
Próximo Texto: Justiça limita reajuste da Bradesco
Índice