|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
POLÍCIA
Novelista havia saído de Congonhas e teve o relógio Cartier roubado por 2 homens numa moto; peça é avaliada em R$ 14 mil
Autor de "Celebridade" é assaltado em SP
VICTOR RAMOS
DA REPORTAGEM LOCAL
O autor da novela "Celebridade", Gilberto Braga, e seu companheiro, o arquiteto Edgar Moura
Brasil, foram assaltados na avenida 23 de Maio (zona sul de São
Paulo), depois de saírem do aeroporto de Congonhas, na tarde da
última quinta-feira. Os ladrões levaram um relógio Cartier, de Braga, mas usado por Moura Brasil.
De acordo com o arquiteto, dois
homens armados, em uma moto,
aproveitaram o trânsito congestionado para bater com o revólver
no vidro do carro em que eles estavam. Quando o motorista abriu
a janela, os assaltantes pediram o
relógio que Moura Brasil usava,
avaliado em R$ 14 mil.
Moura Brasil contou que Gilberto Braga ofereceu outro relógio, mas os bandidos recusaram.
"Queremos o Cartier de ouro",
disseram, segundo o relato do arquiteto. Ele afirmou ter certeza de
que alguém que estava no aeroporto havia "dado a dica". "Eles
[os assaltantes] sabiam que eu estava com um relógio bom. Sabiam a marca e tudo", disse.
De acordo com Moura Brasil,
ele decidiu não registrar a ocorrência porque "não valia a pena
perder tempo" e "ninguém iria
achar [o relógio] mesmo".
O diretor do Decap (Departamento de Polícia Judiciária na Capital), delegado Antonio Chaves
Martins Fontes, afirmou que é
importante que a vítima registre o
roubo para que, caso o objeto seja
encontrado, possa ser devolvido.
Além disso, a informação auxilia
no policiamento preventivo.
Outro caso
Em fevereiro, o ministro do STF
(Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio de Mello foi vítima de
um assalto semelhante na capital
paulista. Na mesma avenida,
quando saía do aeroporto de
Congonhas, às 9h, Mello teve um
relógio Rolex próprio para mergulho roubado.
Ele registrou o caso e teve o objeto, encontrado posteriormente
pela polícia, devolvido.
Na ocasião, também foram dois
homens em uma moto que, armados, forçaram o motorista a abrir
a janela do carro e exigiram que
Mello e um ex-aluno seu para
quem o ministro havia oferecido
carona entregassem seus relógios.
Na época do assalto, Mello disse
acreditar que havia sido vítima de
uma quadrilha que atua na região
do aeroporto de Congonhas.
Texto Anterior: Promessa não cumprida irrita morador Próximo Texto: Missa pela paz homenageia 2 jornalistas Índice
|