São Paulo, terça-feira, 13 de julho de 2004

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POLÍCIA

Novelista havia saído de Congonhas e teve o relógio Cartier roubado por 2 homens numa moto; peça é avaliada em R$ 14 mil

Autor de "Celebridade" é assaltado em SP

VICTOR RAMOS
DA REPORTAGEM LOCAL

O autor da novela "Celebridade", Gilberto Braga, e seu companheiro, o arquiteto Edgar Moura Brasil, foram assaltados na avenida 23 de Maio (zona sul de São Paulo), depois de saírem do aeroporto de Congonhas, na tarde da última quinta-feira. Os ladrões levaram um relógio Cartier, de Braga, mas usado por Moura Brasil.
De acordo com o arquiteto, dois homens armados, em uma moto, aproveitaram o trânsito congestionado para bater com o revólver no vidro do carro em que eles estavam. Quando o motorista abriu a janela, os assaltantes pediram o relógio que Moura Brasil usava, avaliado em R$ 14 mil.
Moura Brasil contou que Gilberto Braga ofereceu outro relógio, mas os bandidos recusaram. "Queremos o Cartier de ouro", disseram, segundo o relato do arquiteto. Ele afirmou ter certeza de que alguém que estava no aeroporto havia "dado a dica". "Eles [os assaltantes] sabiam que eu estava com um relógio bom. Sabiam a marca e tudo", disse.
De acordo com Moura Brasil, ele decidiu não registrar a ocorrência porque "não valia a pena perder tempo" e "ninguém iria achar [o relógio] mesmo".
O diretor do Decap (Departamento de Polícia Judiciária na Capital), delegado Antonio Chaves Martins Fontes, afirmou que é importante que a vítima registre o roubo para que, caso o objeto seja encontrado, possa ser devolvido. Além disso, a informação auxilia no policiamento preventivo.

Outro caso
Em fevereiro, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio de Mello foi vítima de um assalto semelhante na capital paulista. Na mesma avenida, quando saía do aeroporto de Congonhas, às 9h, Mello teve um relógio Rolex próprio para mergulho roubado.
Ele registrou o caso e teve o objeto, encontrado posteriormente pela polícia, devolvido.
Na ocasião, também foram dois homens em uma moto que, armados, forçaram o motorista a abrir a janela do carro e exigiram que Mello e um ex-aluno seu para quem o ministro havia oferecido carona entregassem seus relógios.
Na época do assalto, Mello disse acreditar que havia sido vítima de uma quadrilha que atua na região do aeroporto de Congonhas.


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