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Polícia Civil pretende remanejar 35 mil agentes
Redistribuição de policiais será baseada em estudos
AFONSO BENITES
DA REPORTAGEM LOCAL
A Delegacia Geral de Polícia
Civil deve apresentar, em dois
meses, um projeto para redistribuir parte dos 35 mil policiais do Estado de São Paulo.
Na prática, a Polícia Civil deve passar pela sua maior reformulação desde 1987, quando a
Secretaria da Segurança Pública definiu quantos policiais
atuariam em cada delegacia.
Resolução publicada ontem
no "Diário Oficial do Estado"
prevê que a redistribuição do
efetivo será baseada em estudos que mostram que regiões
podem remanejar policiais.
Por exemplo: se uma delegacia de 15 policiais investigaria
os crimes com a mesma eficiência tendo dez, cinco deles seriam transferidos.
"Há cidades em que aumentou a população e que precisam
de mais policiais; outras fecharam cadeias, e a gente pode remanejar policiais e carcereiros", diz o delegado-geral Domingos Paulo Neto.
Hoje, na capital, conforme a
Folha mostrou, as 93 delegacias atendem em sistema compartilhado: um delegado é responsável por dois distritos,
num plantão de 12 horas. No
sistema "casadinha", parte das
delegacias, sobretudo na periferia, fecha às 20h.
A mudança ainda levará em
conta avanços tecnológicos.
Desde 1991, última reformulação, dois instrumentos alteraram a atuação da polícia. Em
1999 foi implantado o Infocrim, sistema de mapeamento
criminal; em 2000, a delegacia
eletrônica, em que é possível
registrar on-line crimes.
A Polícia Militar também
passou recentemente por mudanças. Parte de seus 93 mil policiais foi realocada. A última
foi em 2008, quando foram
criados a Diretoria de Polícia
Comunitária e Direitos Humanos, nove batalhões, grupamentos, bombeiros e outras 40
estruturas.
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