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Médico terá de monitorar bebê e grávida que tomarem antiviral
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Médicos devem acompanhar
de perto gestantes e menores
de um ano medicados com o
Tamiflu, segundo dois alertas
divulgados ontem pela Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A ideia é reconhecer rapidamente possíveis
reações adversas que ainda são
pouco conhecidas, diz Dirceu
Barbano, diretor da Anvisa.
O remédio é o antiviral usado
no tratamento da gripe suína.
A recomendação da Anvisa é
para que os menores de um
ano sejam avaliados clinicamente nas primeiras 48 horas e
após 30 dias do início do uso. As
grávidas devem ser monitoradas pelas mesmas 48 horas e
em até 30 dias após o parto.
Barbano afirma que não há
estudos suficientes para descartar possíveis danos em grávidas ou crianças pequenas,
por isso existe uma contraindicação para os dois grupos na
bula do Tamiflu.
Isso não quer dizer, porém,
que o governo descarta o uso do
medicamento para tratar a gripe. "Embora esteja contraindicado, o médico deve avaliar
caso a caso. Qual a dimensão
do risco? Ainda não é bem definido. O alerta vem nesse sentido, a Anvisa não condena o
uso", disse ele.
O alerta da agência para as
gestantes afirma que "as grávidas são uma preocupação"
quanto ao uso do Tamiflu pela
falta de informações adequadas
sobre o potencial do medicamento em causar malformações ou toxidade nos fetos.
O remédio Tamiflu deve ser
utilizado, informa o texto,
"apenas se o benefício justificar
o risco potencial para o feto", o
que deverá ser avaliado pelo
médico.
Os alertas pedem que casos e
suspeitas de reações adversas
sejam encaminhados ao governo. Até o momento, afirma Barbano, não há registro dessas
reações nos dois grupos.
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