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Brasileiros fazem tratamento
da Reportagem Local
Há cinco casais brasileiros em
tratamento no Instituto San Paolo, atualmente. O médico Augusto
Semprini, que atendeu os casais,
não revelou a identidade deles.
"Eles estavam preocupados
com a minha vinda. Não posso dar
nenhum tipo de detalhe. Tenho de
respeitar o pedido deles", diz
Semprini.
A criança mais velha nascida
com a ajuda do Instituto San Paolo
tem hoje 8 anos e não está contaminada.
Há 206 crianças nascidas até
agora. Até junho do ano passado,
eram 152 -78 meninos e 74 meninas. Nenhuma delas foi infectada
pelo vírus HIV.
Quatro mães decidiram repetir a
dose, ou seja, tiveram o segundo
filho, com a ajuda da inseminação
assistida. Três já deram à luz a novas crianças, que também não
apresentaram sinais de serem soropositivas.
Outra característica dessas novas famílias é o número de gêmeos: 20. Três mães que passaram
pela inseminação assistida tiveram
trigêmeos.
"Pedimos para os pais realizarem testes nos bebês aos 3 meses
de idade e quando completam 1
ano. Depois disso, não vemos a
necessidade de mais testes", informa Semprini.
Aconselhamento
Segundo ele, não há um aconselhamento obrigatório para essas
novas famílias.
"Eu acho que cabe aos pais contar ou não que são soropositivos. E
isso, quando a criança for madura
o suficiente para entender o que
aconteceu. Uma criança que nasça
hoje e eventualmente desenvolva
o vírus em dez anos, poderá até já
contar com uma cura."
Semprini diz que hoje, com a
ajuda de medicamentos, os soropositivos já podem continuar a
cuidar de suas vidas normalmente. "Só dois homens que passaram
pelo tratamento oferecido pela clínica morreram até hoje. A tendência é cada vez menos pessoas morrerem por causa da Aids", diz
Semprini.
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