Será possível, por exemplo, avaliar mudanças no tecido ou na colocação de bolso na calça

As prefeituras, os governos estaduais, o setor industrial e a sociedade civil devem participar de audiências públicas sobre o tema

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Prefeituras, governos estaduais, indústria e sociedade civil poderão sugerir mudanças nos uniformes, num processo de audiência pública previsto para o início de novembro. "Na audiência pública, a gente apresenta o projeto e abre para a discussão do setor. Com isso, você afasta a possibilidade de direcionamento. É a validação do processo", declara José Carlos de Freitas, do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).
Nessa audiência pública, passo obrigatório antes do lançamento oficial do programa, será possível, por exemplo, sugerir mudanças no tecido do agasalho e palpitar sobre a colocação de bolso com zíper na calça.
Além do custo, que tende a ser abaixo do valor de mercado, o apelo social do programa é representado pelo agasalho (blusão e calça), quando, em famílias carentes, as crianças aproveitam as peças para usá-las tanto em sala de aula como em casa, diante da dificuldade em adquirir roupas de frio.
Governo e empresários vislumbram esse programa como uma espécie de "porta de saída" para famílias que hoje dependem do Bolsa Família. Na semana passada, representante da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção conversou com o ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social). A ideia é que os beneficiários do Bolsa Família sejam treinados para trabalhar na fabricação desses uniformes.


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