São Paulo, quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.

VIOLÊNCIA

Tiroteio deixa três mortos e paralisa obras do PAC no Rio

LUISA BELCHIOR
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA ONLINE, NO RIO

Pela primeira vez desde que o Plano de Aceleração do Crescimento começou a ser executado no Rio, em dezembro de 2007, uma obra do PAC foi alvo de uma operação policial que terminou em mortes. Três traficantes foram mortos ontem dentro do galpão que serve como quartel-general das obras do governo federal no morro do Pavão-Pavãozinho, em Copacabana (zona sul do Rio). Embora a notícia tenha sido veiculada durante o dia, a polícia não confirmou um quarto morto. As obras foram suspensas na favela por tempo indeterminado. Policiais da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil) e da Deat (Delegacia Especial de Atendimento ao Turista) foram ao local cumprir 13 mandados de prisão contra traficantes, assaltantes e contra um trabalhador das obras do PAC suspeito de desviar material para a construção de casas. Quando os policiais chegaram ao galpão, houve troca de tiros com traficantes escondidos no local. Três deles foram mortos. No tiroteio de 20 minutos, os traficantes arremessaram granadas, que atingiram dois policiais da Core. Eles foram hospitalizados, mas liberados ontem. Revoltados porque inocentes foram colocados em perigo, moradores do morro tentaram expulsar os policiais do terreno. Os policiais deram tiros para o alto e jogaram spray de pimenta. Três pessoas não identificadas foram baleadas durante a operação de ontem e outras seis foram detidas.


Colaborou RAPHAEL GOMIDE , da Sucursal do Rio


Texto Anterior: STF diz que greve de policiais é ilegal; reajuste é aprovado
Próximo Texto: Com medo de ponto eletrônico, vereadores de SP lotam plenário
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.