São Paulo, domingo, 14 de janeiro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Representante diz desconhecer falta de registro

DA REPORTAGEM LOCAL

A HV Comércio Importação e Exportação, responsável pela distribuição do ultra-som no Brasil, não informou a razão pela qual está comercializando um ultra-som sem registro na Anvisa.
Questionado pela Folha, Newton Martins, representante da Ultrashape no Brasil, respondeu, por e-mail, que achava "difícil não ter [o registro na Anvisa]", mas iria checar a informação com "departamento apropriado". Até o fechamento desta edição, ele não retornou as ligações e tampouco respondeu ao e-mail da reportagem.
Segundo Martins, o aparelho está disponível no Brasil desde outubro de 2006 em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em fevereiro e março, a previsão da empresa é de novas instalações em Brasília, Belo Horizonte, Cuiabá, Manaus, Porto Alegre e Salvador. Ele não quis revelar o preço de cada aparelho.
Martins afirma que estudos clínicos demonstraram que, em média, a pessoa perde 2 cm em medidas e 300 gramas de gordura por sessão. "Logicamente que [em] uma área pequena o paciente não irá perder essa quantidade", diz ele.
Segundo o representante, nos EUA, todos os estudos já foram finalizados e a empresa espera a aprovação do FDA até março próximo.
Ele também alega que os estudos feitos na Europa mostraram que o aparelho é seguro e eficaz, mas que não poderia fornecer mais detalhes porque sua "educadora clínica" estava de férias.
Segundo dados do site do fabricante do ultra-som, a Ultrashape, o ensaio clínico multicêntrico que embasou a aprovação do aparelho na Europa envolveu 66 pacientes. Outros estudos isolados acompanharam o desempenho em 300 pacientes.


Texto Anterior: Saúde/Dermatologia: Ultra-som ilegal vira mania antigordura
Próximo Texto: "Quem sai na frente tem esse problema", afirma dermatologista que usa a técnica
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.