São Paulo, quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

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Laudo não foi feito com chutes, diz engenheiro

DA REPORTAGEM LOCAL

O engenheiro José Manuel Dias Alves, que assina o laudo sobre o desabamento de 2005 na linha 4, diz que recebeu ordens de seus superiores no Instituto de Criminalística para não comentar o documento.
"A minha diretoria pediu para que eu não comentasse o laudo de 2005 até sair o novo laudo", disse.
A reportagem da Folha expôs ao engenheiro as ressalvas feitas ao laudo por três especialistas e ele recomendou que eles tomassem medidas judiciais. "Quem acha o laudo incorreto pode contestá-lo judicialmente. O laudo não foi feito com chutes. Ele tem base científica", afirmou o engenheiro.
A Folha questionou o engenheiro se a conclusão do laudo, de que a chuva e a geologia provocaram o desabamento, não caía como uma luva para os interesses das empreiteiras. "Não vou comentar a chuva nem nada."
O outro engenheiro responsável pelo laudo, Antonio de Carvalho Nogueira Neto, disse que estava de férias e só poderia comentar o documento na sua volta, no dia 1º de março. (MCC E KT)


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