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Sai a segunda indenização por morte no metrô
DA REPORTAGEM LOCAL
O Consórcio Via Amarela fechou ontem acordo de
indenização com a família
do contínuo Cícero Augustinho da Silva, 61, uma
das sete pessoas mortas no
desabamento do metrô de
São Paulo, em janeiro. O
valor não foi revelado.
Esse foi o segundo caso
de indenização para mortes. A primeira foi para a
família da bacharel em direito Valéria Marmit, 37.
Essa indenização era
ponto de questionamentos em razão da suspeita
de Silva ser traficante. A
polícia encontrou drogas
na roupa do contínuo, mas
a família dele rechaça a
acusação contra o pai.
Assembléia
Ontem, três funcionários do Metrô foram ouvidos sobre o acidente em
Pinheiros na comissão de
representação da Assembléia Legislativa de São
Paulo. O principal debate
foi a fiscalização das obras.
O PT, que deixou a comissão, apresentou ontem
pedido para abertura de
CPI para também investigar o desabamento. O pedido, porém, nasce morto
porque entra numa fila de
60 outros pedidos de comissões. A legislatura termina em 15 de março e os
pedidos perdem o valor.
(ROGÉRIO PAGNAN e KLEBER TOMAZ)
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