São Paulo, quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

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Metrô voltará a ter lixeiras nas estações

Equipamentos serão de aço inox vazado e usarão sacos plásticos transparentes para facilitar a visualização de conteúdo

Empresa vai comprar um aparelho de raio-X portátil para ser usado em pacotes cujo conteúdo pareça duvidoso

CINTHIA RODRIGUES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Depois de mais de um ano, o Metrô voltará a ter lixeiras nas plataformas a partir de 1º de março. Os equipamentos foram retirados em janeiro de 2007 por recomendação da Secretaria da Segurança Pública após sete pacotes jogados no lixo terem sido considerados suspeitos de bombas em menos de dez dias.
As novas lixeiras serão de aço inox vazado e usarão sacos plásticos transparentes para facilitar a visualização do conteúdo. O Metrô também vai comprar um equipamento de raio-X portátil para ser usado em pacotes fechados. O valor do investimento não é divulgado para não interferir no processo de licitação em andamento.
As primeiras 24 lixeiras serão instaladas na estação Sé por 90 dias. "Se der certo, e se não voltarmos a ter problemas, vamos colocar o mesmo equipamento nas outras estações", diz o gerente de operações do Metrô, Milton Gioia. Segundo ele, durante 2007, o retorno das lixeiras esteve entre os principais pedidos à ouvidoria.
As suspeitas de bomba ocorreram depois que um artefato explodiu dentro de um vagão na estação Ana Rosa, em novembro de 2006. Não havia ninguém por perto, mas um buraco foi aberto no assoalho.
As sete suspeitas registradas entre 28 de dezembro e 6 de janeiro mobilizaram policiais do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) e eram todas alarmes falsos. Em uma havia roupas velhas; em outra, um par de tênis; e em uma terceira, um pedaço de bolo.

Coleta seletiva
Para o segundo semestre deste ano, o Metrô estuda uma maneira de implantar coleta seletiva de lixo nas estações mais movimentadas. As caixas para a separação de lixo reciclável deverão ser instaladas na parte superior das estações, perto da vista dos funcionários.


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