|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Metrô voltará a ter lixeiras nas estações
Equipamentos serão de aço inox vazado e usarão sacos plásticos transparentes para facilitar a visualização de conteúdo
Empresa vai comprar um aparelho de raio-X portátil para ser usado em pacotes cujo conteúdo pareça duvidoso
CINTHIA RODRIGUES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Depois de mais de um ano, o
Metrô voltará a ter lixeiras nas
plataformas a partir de 1º de
março. Os equipamentos foram
retirados em janeiro de 2007
por recomendação da Secretaria da Segurança Pública após
sete pacotes jogados no lixo terem sido considerados suspeitos de bombas em menos de
dez dias.
As novas lixeiras serão de aço
inox vazado e usarão sacos
plásticos transparentes para facilitar a visualização do conteúdo. O Metrô também vai comprar um equipamento de raio-X portátil para ser usado em pacotes fechados. O valor do investimento não é divulgado para não interferir no processo de
licitação em andamento.
As primeiras 24 lixeiras serão
instaladas na estação Sé por 90
dias. "Se der certo, e se não voltarmos a ter problemas, vamos
colocar o mesmo equipamento
nas outras estações", diz o gerente de operações do Metrô,
Milton Gioia. Segundo ele, durante 2007, o retorno das lixeiras esteve entre os principais
pedidos à ouvidoria.
As suspeitas de bomba ocorreram depois que um artefato
explodiu dentro de um vagão
na estação Ana Rosa, em novembro de 2006. Não havia
ninguém por perto, mas um buraco foi aberto no assoalho.
As sete suspeitas registradas
entre 28 de dezembro e 6 de janeiro mobilizaram policiais do
Gate (Grupo de Ações Táticas
Especiais) e eram todas alarmes falsos. Em uma havia roupas velhas; em outra, um par de
tênis; e em uma terceira, um
pedaço de bolo.
Coleta seletiva
Para o segundo semestre
deste ano, o Metrô estuda uma
maneira de implantar coleta
seletiva de lixo nas estações
mais movimentadas. As caixas
para a separação de lixo reciclável deverão ser instaladas na
parte superior das estações,
perto da vista dos funcionários.
Texto Anterior: Fumantes admitem incomodar, mas criticam isolamento Próximo Texto: Principal obra de Maia custará R$ 469,3 mi Índice
|