São Paulo, segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

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Paulistano refugia-se do calor em "ar" de shoppings

Com temperatura de 31°C, cinemas lotaram

DE SÃO PAULO

Os filmes, as compras e a comida tornam-se atrativos quase secundários frente aos potentes sistemas de ar-condicionado de cinemas, restaurantes e shoppings de São Paulo em um dia de calor.
"Procuramos o andar que estava mais frio. O conforto foi decisivo", diz Ricardo Balbino, 50, ao lado do filho, Guilherme, 18, num McDonald's da avenida Paulista, na região central.
Na mesma lanchonete, Matheus Bonfim Ângelo, 11, explica que o ar-condicionado foi, sim, fator decisivo na escolha do local. "Estava muito calor."
Estava mesmo, confirma o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), que ontem à tarde registrou máxima de 31,4°C na cidade.
Era tanto calor que o professor João Teixeira, 47, engatou duas sessões de cinema para ficar "enfurnado" no ar-condicionado do Reserva Cultural, também naquela avenida.
Enquanto aguarda o início de sua sessão, Anna Barros, 45, que trabalha com saúde pública, afirma que jamais iria a um cinema que não tivesse ar-condicionado num dia tão quente.
Em outras palavras, é também o que diz Luciana Kondo, 25, gerente de operações, outra cliente do Reserva. "Seleciono o meu programa de acordo com o ar-condicionado ou a ventilação."

ROTINA DIFÍCIL
Calor de dia, calor de noite. Cintia Ruma, 45, funcionária pública, aproveitou para levar o filho ao cinema no shopping Bourbon (zona oeste da capital) e, de quebra, dar um descanso do mormaço de sua casa e das noites mal dormidas.
"Está difícil. É umidificador, ventilador, sorvete, muita água e pouca roupa. E, mesmo assim, não resolve."

FRENTE FRIA
Hoje, a chegada de uma nova frente fria provocará chuvas mais generalizadas sobre São Paulo.
Deve chover forte entre a tarde e noite, com potencial para a formação de alagamentos. A temperatura deve ser menor em relação aos últimos dias: a máxima não deve passar dos 28C.
No dia mais quente deste verão, em janeiro, São Paulo registrou 33,8C. O recorde histórico é de 37C, em 20 de janeiro de 1999.
No Rio, o calor chegou 41C, a temperatura mais alta entre as capitais do país. Centenas de pessoas postaram no Twitter mensagens de incômodo com o calor.


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