São Paulo, domingo, 14 de março de 2010

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"Dou autógrafo na rua", diz jogador profissional

DO COORDENADOR DE ARTIGOS E EVENTOS

Quem se tornou profissional do pôquer no Brasil há alguns anos enfrentou desconfiança e preconceito. Só depois que os resultados (e o dinheiro) apareceram é que vieram aceitação e reconhecimento. Segundo jogadores já consagrados, essa via crucis ainda existe, mas os ventos começam a mudar.
"Antes era comum ser visto como viciado. Hoje dou autógrafo na rua", diz André Akkari, referência do pôquer brasileiro. "Mas ainda não é fácil ser jogador profissional", diz.
Alexandre Gomes, 27, maior estrela do pôquer nacional no momento, largou uma promissora carreira de advogado em Curitiba há três anos. "Era difícil explicar que o pôquer me sustentava", conta. Mas, para ele, a popularização do jogo está mudando a situação.
Hoje em dia, Akkari e Gomes são sócios e dão aulas de pôquer para pessoas que pretendem se profissionalizar ou apenas melhorar o próprio jogo. Um curso de três dias custa R$ 2.500. "E lota tão logo abrimos as inscrições", diz Akkari.
Maria Eduarda "Maridu" Mayrinck diz que a ideia do pôquer como "coisa de homem" também está mudando. "A cada dia mais mulheres entram para o pôquer -e elas arrebentam, pois não têm o ego masculino cegando na hora de jogar."


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