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"Dou autógrafo na rua", diz jogador profissional
DO COORDENADOR DE ARTIGOS E
EVENTOS
Quem se tornou profissional
do pôquer no Brasil há alguns
anos enfrentou desconfiança e
preconceito. Só depois que os
resultados (e o dinheiro) apareceram é que vieram aceitação e
reconhecimento. Segundo jogadores já consagrados, essa via
crucis ainda existe, mas os ventos começam a mudar.
"Antes era comum ser visto
como viciado. Hoje dou autógrafo na rua", diz André Akkari,
referência do pôquer brasileiro. "Mas ainda não é fácil ser jogador profissional", diz.
Alexandre Gomes, 27, maior
estrela do pôquer nacional no
momento, largou uma promissora carreira de advogado em
Curitiba há três anos. "Era difícil explicar que o pôquer me
sustentava", conta. Mas, para
ele, a popularização do jogo está mudando a situação.
Hoje em dia, Akkari e Gomes
são sócios e dão aulas de pôquer
para pessoas que pretendem se
profissionalizar ou apenas melhorar o próprio jogo. Um curso
de três dias custa R$ 2.500. "E
lota tão logo abrimos as inscrições", diz Akkari.
Maria Eduarda "Maridu"
Mayrinck diz que a ideia do pôquer como "coisa de homem"
também está mudando. "A cada
dia mais mulheres entram para
o pôquer -e elas arrebentam,
pois não têm o ego masculino
cegando na hora de jogar."
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