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Adesão à vacina da gripe A é baixa entre grávidas e doentes crônicos
Segundo Ministério da Saúde, imunização nesses grupos não passa de 50% do esperado
ANGELA PINHO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
LUIZA BANDEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA
O número de vacinas aplicadas contra a gripe A (H1N1)-
conhecida como gripe suína-
aumentou 57,4% nos últimos
três dias e chegou a 20 milhões
de doses aplicadas, segundo balanço do Ministério da Saúde
com dados de anteontem.
O ministério disse, no entanto, que ainda é insuficiente e
"preocupante" a adesão de grávidas e pessoas com doenças
crônicas. A imunização nos
dois grupos é de 48,7% e 44,2%
do público esperado, respectivamente. A cobertura na população de 20 a 29 anos é ainda
mais baixa: 20,2%.
Por enquanto, o número total de pessoas imunizadas corresponde a 34,8% do que é esperado até o próximo dia 23.
Até essa data, poderão receber
a vacina gestantes, pessoas com
doenças crônicas, crianças de
seis meses a dois anos e a população entre 20 e 29 anos.
Paraná
O ministro da Saúde, José
Gomes Temporão, disse ontem, segundo sua assessoria,
que será preciso retirar vacinas
de grupos prioritários de outros Estados para vacinar toda
a população do Paraná contra a
gripe A (H1N1).
Decisão liminar da Justiça
Federal do Paraná determinou
anteontem que doses da vacina
fossem oferecidas para toda a
população do Estado, e não só
para os grupos determinados
pelo Ministério da Saúde.
A declaração foi feita pela
manhã, no Conselho Federal
de Medicina, em Brasília. Segundo a assessoria, o ministério foi notificado ontem da decisão e pretende recorrer.
Já o governo do Paraná -que
também é réu na ação- não foi
comunicado sobre a liminar,
segundo a assessoria da Secretaria da Saúde. Autoridades do
setor no Estado, porém, já haviam manifestado anteriormente o desejo de que a vacina
fosse dada a toda a população.
O Ministério Público Federal
em Goiás também ajuizou ação
civil pública para que a vacina
seja oferecida para toda a população do Estado. Ainda não há
decisão da Justiça.
Para o Ministério da Saúde, a
vacinação em massa não é foco
da estratégia porque a doença
já está disseminada e sua contenção não é mais possível.
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