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PLANOS DE SAÚDE
Associação em Recife discorda de recomendação de Procon de SP
Órgãos de defesa divergem na orientação a usuários
DA REPORTAGEM LOCAL
As entidades de defesa do consumidor ainda não têm um consenso sobre o que os usuários dos
planos devem fazer agora, quando a Justiça passa a limitar os reajustes em contratos antigos ao teto de 11,75%.
Entidades paulistas reunidas
ontem recomendaram o depósito
extrajudicial, em que o consumidor vai a um banco oficial, como o
Banco do Brasil e, de posse do
CNPJ da operadora, faz o pagamento do que é considerado justo
pelos órgãos de defesa: o valor antigo acrescido de 11,75%, que é o
índice autorizado pelo governo.
Segundo André Luiz Lopes dos
Santos, diretor de atendimento
do Procon de São Paulo, o depósito extrajudicial é alternativa até
que as empresas mandem os boletos do próximo mês cumprindo
a ordem judicial -ou seja, com
aumentos de no máximo 11,75%.
Para a Adecon (Associação de
Defesa da Cidadania e do Consumidor), entidade com sede em
Recife, o depósito extrajudicial
não é uma boa saída porque as
empresas poderão não aceitá-lo e
negar atendimento. Foi em ação
da entidade que houve decisão de
abrangência nacional contra os
aumentos. "Esse depósito não
adianta nada", afirma Rosana
Grinberg, presidente da Adecon.
A entidade recomenda que o
consumidor faça o pagamento e
guarde prova -as ações contra as
empresas pedem, que se o julgamento do mérito for favorável,
haja devolução em dobro.
O Ministério da Justiça recomendou que os pagamentos sejam feitos por meio de cheque,
consignando no verso o desacordo com o reajuste.
(FL)
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