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Em MG, 41 planos são desabilitados
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
Os médicos mineiros decidiram na noite de anteontem pelo
descredenciamento coletivo de 41
operadoras de plano de saúde ligadas à Abramge (Associação
Brasileira de Medicina de Grupo),
diante da falta de propostas para a
implantação da nova Classificação Brasileira Hierarquizada de
Procedimentos Médicos.
Foram poupadas 11 operadoras,
que enviaram propostas para implantação da classificação. São
atendidas por esse tipo de plano
cerca de 400 mil pessoas em MG.
A assembléia dos médicos decidiu ainda continuar cobrando R$
42 -média estipulada pela nova
classificação- pela consulta dos
pacientes dos planos de seguradoras, enquanto negociações individuais prosseguem. Desde
maio a cobrança é feita no Estado.
Há três semanas, os médicos da
Bahia conveniados com a Bradesco Saúde e a SulAmérica Saúde
voltaram a atender normalmente
os clientes das empresas, depois
de 96 dias de greve -o atendimento só era feito mediante o pagamento de R$ 42 pela consulta; o
paciente tinha de pedir restituição
na seguradora, que, normalmente, só pagava R$ 24.
O Sindicato dos Bancários da
Bahia e a OAB entraram com uma
ação contra as seguradoras. A Justiça determinou que ambas paguem R$ 42 pela consulta.
As duas empresas recorreram,
mas o Tribunal de Justiça da Bahia manteve a decisão.
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