São Paulo, quarta-feira, 14 de julho de 2004

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Em MG, 41 planos são desabilitados

DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

Os médicos mineiros decidiram na noite de anteontem pelo descredenciamento coletivo de 41 operadoras de plano de saúde ligadas à Abramge (Associação Brasileira de Medicina de Grupo), diante da falta de propostas para a implantação da nova Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos.
Foram poupadas 11 operadoras, que enviaram propostas para implantação da classificação. São atendidas por esse tipo de plano cerca de 400 mil pessoas em MG.
A assembléia dos médicos decidiu ainda continuar cobrando R$ 42 -média estipulada pela nova classificação- pela consulta dos pacientes dos planos de seguradoras, enquanto negociações individuais prosseguem. Desde maio a cobrança é feita no Estado.
Há três semanas, os médicos da Bahia conveniados com a Bradesco Saúde e a SulAmérica Saúde voltaram a atender normalmente os clientes das empresas, depois de 96 dias de greve -o atendimento só era feito mediante o pagamento de R$ 42 pela consulta; o paciente tinha de pedir restituição na seguradora, que, normalmente, só pagava R$ 24.
O Sindicato dos Bancários da Bahia e a OAB entraram com uma ação contra as seguradoras. A Justiça determinou que ambas paguem R$ 42 pela consulta.
As duas empresas recorreram, mas o Tribunal de Justiça da Bahia manteve a decisão.


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